Corrida "desafogadora", leituras escolares and things like that...
Cara, ando cansado pacas!
Quase depressivo pelo não-fazer o que gostaria e pelo que-fazer que virá nos próximos dias.
Hoje, após um momento de estresse logo pela manhã, por ter muitos textos por ler e escrever e por não conseguir descansar faz tempo, saí para correr. Foi uma saída para a corrida como se estivesse me afogando no apartamento e precisasse emergir a cabeça d'água e puxar o ar.
Corri uns 6 km e foi muito importante para mim essa meia hora de esporte. I ran and breathed!
Que estou fazendo de minha vida? A pessoal, digo?
Que fiz de meu curso de letras? Entrei na Universidade de São Paulo em 2001 porque queria ser professor. Eu acho que seria um bom professor. Além do que, eu receberia para me dedicar em tempo integral a ler e escrever, além de partilhar o conhecimento. Mas, não serei professor pois acabei focando em ser um sindicalista ao menos dedicado.
E agora, José? Já se passaram 9 anos que entrei na Usp e ainda devo matérias e já se passaram 8 anos de representação sindical e está na hora de pensar em fazer outra coisa...
Assisti ontem ao filme "Bastardos Inglórios" e não gostei do filme. Não tenho muito a comentar, não.
A refeição cultural fica por conta das leituras do fim de semana. Li um pouco de Saramago e um pouco de António Lobo Antunes. São textos e estilos muito bons.
Li hoje dois textos para escrever comentários sobre eles. Se trata de textos críticos sobre a obra "Lazarillo de Tormes". Os textos são muito herméticos e o livro, que li o ano passado e que fiz um trabalho sobre ele este ano, é muito bom.
Falta-me tempo para me dedicar a algo que gosto muito e pouco tenho de chance de usufruir - a leitura mais reflexiva.
Vamos agora para um período duro, falando como sindicalista e em termos de tempo disponível, que é a greve nacional dos bancários.
Não gostaria que ocorresse o que ocorreu nos últimos anos - interrromper as matérias que faço na Usp - mas, ao fim e ao cabo, eu acabo fazendo isso (aunque nadie tenga reconocimiento de esto, es algo necesario pero invisible. Nada más).
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