domingo, 18 de agosto de 2013

Vamos vivendo, lutando e deixando nossas marcas





Refeição Cultural


Fim de noite de domingo. Acabando meu parco fim de semana.

Gostaria de mais tempo para ler e estudar um pouco, para praticar um pouco de esporte, ouvir música e ver bons filmes.

Assisti ontem novamente ao filme Os 300 de Esparta, de 1962. Havia visto o filme em 2008 e ele tem muito mais história que aquela filmagem de 2007. Pesquisei e li um pouco sobre a verdadeira história da Batalha das Termópilas, ocorrida nos anos 400 a.C. Esta batalha fez parte das Guerras Médicas, entre gregos e persas. Vi fotos atuais do local. Gostei muito da questão do patriotismo e do ideal de defesa de seu povo que moveram o Rei Leônidas e seu exército a resistirem até o último soldado contra o gigantesco exército do rei persa Xerxes, filho de Dario I.

Ouvi John Lennon hoje. Suas letras têm forte apelo político pela paz e também falam de paixão e amor. Fiquei pensando em grandes pessoas que morreram cedo. Gostando ou não de suas obras, marcaram fortemente o mundo no século XX. Estou falando de George Orwell, que morreu aos 47 anos de idade; John Lennon, que faleceu aos 40 anos e Bruce Lee, morto precocemente aos 32 anos.

Não sou só eu que fui marcado pelas obras deles. É provável que porcentagem grande de pessoas aqui no meu país e por aí no mundo também o foram.

As obras de Orwell – 1984 e Revolução dos bichos – me influenciaram muito e mexeram comigo desde a primeira vez que as li. As músicas e letras de John Lennon também. Eu as ouço e elas me emocionam desde quando eu era garoto. Nunca me esqueço do anúncio da morte de Lennon no jornal da TV em 1980. Eu tinha de dez pra onze anos e vejo perfeitamente a cena lúdica que fechou a matéria com um óculos redondo caindo no chão e se estilhaçando “the dream is over...

Bruce Lee então, nem se fale. Comecei a fazer Kung Fu bem moleque lá em MG. Fiz até voltar pra SP aos 17 anos. Na arte marcial que aprendíamos na época, a lição principal era pra não lutar na rua e para não agredir as pessoas, e sim para usar como defesa ao ataque dos outros.

A frase na parede da academia que frequentei dizia: "vencedor é aquele que consegue vencer sem lutar, mesmo tendo o dom de vencer lutando".


Os três cidadãos acima marcaram o mundo com suas obras. O mundo é feito pelo gênio de certos seres humanos e a história é feita por líderes e também pela multidão participante e anônima. Os seres humanos são únicos na natureza animal. Tanto se destacam individualmente quanto coletivamente por suas obras.


Novo desafio de resistência

Por fim, após minha caminhada de 74 km na semana passada na Romaria entre Uberlândia e Água Suja, agora é hora de preparar esse meu corpinho para correr a São Silvestre no final de dezembro. Serão 15 km e eu não estou em condições mínimas de corrê-la. Mas estarei até lá.

Neste domingo paulista de um frio da pemba, corri uns 3,5 km pra começar...


Foi minha primeira corrida visando a São Silvestre em dezembro. Vamos vivendo, correndo, lendo e estudando quando dá, e tentando fazer algo útil e deixar a nossa marca nesta nossa vida em sociedade.


Um comentário:

Anônimo disse...

Legal, gostei da postagem. Bjs/Noni!