Poster do filme |
Wall-E (2008)
Ao longo
dos últimos anos, sugeri com frequência nos fóruns políticos dos quais participo, que
as pessoas assistam a este filme. Ele é um belo filme com mensagens de amor e
amizade, mas sobretudo, ele é um bom exemplo de filmes que tratam de
sociedades distópicas.
O enredo se
passa num mundo do futuro. A terra não é mais habitável devido ao excesso de
consumismo tê-la transformado num depósito de lixo.
Uma corporação gigante de produtos – BnL (Buy n Large) – resolveu o problema enviando a população para cruzeiros pelo espaço, enquanto robôs limpavam a sujeira deixada para trás. Ninguém se pergunta como deve ter sido, mas sem dúvida, provavelmente foram para os cruzeiros somente a nata dos endinheirados.
Uma corporação gigante de produtos – BnL (Buy n Large) – resolveu o problema enviando a população para cruzeiros pelo espaço, enquanto robôs limpavam a sujeira deixada para trás. Ninguém se pergunta como deve ter sido, mas sem dúvida, provavelmente foram para os cruzeiros somente a nata dos endinheirados.
Passados mais
de 700 anos, apenas um robozinho – Wall-E – segue compactando o lixo no planeta
Terra e fazendo pilhas ordenadas em formas de prédios e blocos. Até que ele
descobre uma pequena plantinha que brotou em meio à sujeira.
Uma das
naves de cruzeiro no espaço – Axiom – envia robôs bem mais modernos para
vasculhar a terra em busca de alguma amostra de que a vida tenha brotado
novamente por lá. A sonda EVA (Examinadora de Vegetação Alienígena) chega e o
robozinho se apaixona por ela imediatamente.
A história
se desenvolve com muita aventura e mensagens que valem a pena para cada jovem e
criança das gerações Y e Z adiante, e talvez amoleça um pouco também a todos nós, adultos de corações empedernidos.
UM MUNDO DE HUMANOS ROBOTIZADOS
Um dos
motivos pelos quais sempre indico o filme é por causa dos seres humanos daquela
sociedade do futuro ali representada.
Cada vez que vejo todo mundo ligado em seus aparelhos com fones e nos seus mundos virtuais individuais, até entre os amigos (algo em substituição por “contatos nas redes sociais”), lembro–me deste filme.
Cada vez que vejo todo mundo ligado em seus aparelhos com fones e nos seus mundos virtuais individuais, até entre os amigos (algo em substituição por “contatos nas redes sociais”), lembro–me deste filme.
Para onde
caminha a humanidade? O que será da biodiversidade no planeta Terra com a
voracidade e a velocidade em que os humanos estão alterando e destruindo tudo
em nome do consumo e da manutenção da engrenagem do sistema capitalista?
Reflita
cada pessoa que for capaz de ainda pensar e cismar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário