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Contraf-CUT convoca todos os bancários para Dia Nacional de Paralisação Contra as Reformas da Previdência, Trabalhista, e a retirada de direitos dos trabalhadores
O objetivo é que a categoria bancária se una ao movimento e tome as ruas em protesto às reformas golpistas do presidente ilegítimo Michel Temer
Os bancários e bancárias de todo o Brasil vão participar do Dia Nacional de Paralisação Contra as Reformas da Previdência, Trabalhista, e a retirada de direitos, que será realizado nesta quarta-feira (15). A categoria vai se unir ao conjunto de trabalhadores e organizações da sociedade civil para tomar as ruas em protesto contra as reformas golpistas que o presidente ilegítimo Michel Temer quer impor.
A orientação para a participação dos bancários no protesto convocado pelas centrais sindicais foi aprovada pelos delegados e delegadas que participaram do Congresso Extraordinário da Confederação, realizado na semana passada, na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
“Vamos às ruas mostrar que os trabalhadores e a população não vão pagar o pato. Nossas federações e sindicatos estão mobilizando a categoria para que participem fortemente das paralisações em todos os estados, com defesa também dos bancos públicos. Só a luta garante que as reformas da previdência, trabalhista, e todas as propostas golpistas de Temer sejam barradas e não sigam em frente. Os bancários e bancárias da base sabem dos riscos e estão engajados na batalha”, reforça Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.
Confira onde haverá mobilização e integre você também a resistência contra os ataques a seus direitos.
Post Scriptum
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“Fora Temer” entoou em todo o país no Dia Nacional de Paralisação contra as Reformas da Previdência, Trabalhista, e a retirada de direitos
Diversas categorias paralisaram o Brasil para dar um recado claro ao governo golpista
15/03/2017
Os bancários de todo o Brasil se uniram com diversas categorias da classe trabalhadora nesta quarta-feira (15), no Dia Nacional de Paralisação contra as Reformas da Previdência, Trabalhista, e a retirada de direitos dos trabalhadores. ‘Fora Temer’ ecoou nos quatro cantos do País durante as manifestações. Mais de 200 mil trabalhadores e trabalhadoras se manifestaram na capital paulista contra o governo ilegítimo de Temer.
O dia começou com manifestações nas principais vias do País, paralisações dos transportes públicos, fechamento de agências bancárias e greves de diversas categorias em várias cidades brasileiras. À tarde, grandes atos públicos foram realizados nas principais avenidas. As mobilizações foram organizadas pelas centrais sindicais, movimentos sociais e integrantes das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo para pressionar o governo ilegítimo de Temer (PMDB) e o Congresso Nacional a suspenderem a tramitação das reformas que trarão prejuízos à classe trabalhadora.
“Hoje foi um dia histórico da classe trabalhadora, um dia que todas as categorias se uniram para dizer peremptoriamente que somos contra a reforma da previdência. A reforma que somos a favor é a reforma da presidência, nós queremos fora Temer. Desde o começo do dia de hoje, a nossa Confederação acompanhou a movimentação dos bancários no Brasil todo. De Norte a Sul os bancários paralisaram agências. Disseram que não concordam com a Reforma da Previdência, disseram que são contra a Reforma Trabalhista e que são contra a privatização dos bancos públicos, que está em curso também no Brasil hoje. Essas coisas só estão acontecendo porque houve um golpe que retirou a presidenta Dilma e colocou no seu lugar um presidente golpista. Hoje, está claro que a população brasileira não concorda com esse modelo de governo e quer imediatamente fora golpe, fora golpista, fora Temer”, exclamou o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten.
Bancários na luta
A categoria bancária demonstrou unidade e mobilização mais uma vez e atendeu ao chamado da Contraf-CUT, Federações e Sindicatos para tomar as ruas contra os ataques aos trabalhadores. Em várias cidades houve paralisações das atividades em agências e complexos administrativos dos bancos públicos e privados, com grande adesão dos funcionários e funcionárias.
A comunicação da Contraf-CUT fez uma grande cobertura da participação da categoria nas manifestações.
"Os trabalhadores estão reagindo e têm de reagir mesmo, porque senão morrem sem se aposentar", disse Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo. "O que está em jogo é o fim da aposentadoria, o fim dos direitos trabalhistas, da CLT, de tudo que conquistamos. Não podemos permitir que isso aconteça e este movimento é uma reação dos bancários e das outras categorias ".
Entre os principais pontos contestados pelos manifestantes estão o estabelecimento de idade mínima de 65 anos para requerer aposentadoria, igual para homens e mulheres, e os 49 anos de contribuição exigidos para acessar a aposentadoria integral, além de impactos negativos que a reforma proposta por Temer causará entre trabalhadores e trabalhadoras rurais. Movimentos sociais e centrais sindicais consideram que a reforma acaba com a possibilidade da maior parte da população conseguir se aposentar, abrindo espaço para os bancos oferecerem planos de previdência privada.
Os trabalhadores também ressaltaram que o argumento do governo Temer sobre o déficit na Previdência é falacioso, já que desconsidera que o orçamento da Seguridade Social contempla previdência, assistência social e saúde, e não apenas o pagamento dos benefícios previdenciários. Outro ponto destacado pelos opositores da reforma é que há muitas desonerações aplicadas pelo governo federal que reduzem o montante arrecadado pela Previdência, além de dívidas da ordem de R$ 487 bilhões.
Fonte: Contraf-CUT
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