É sempre melhor ler que não ler, já diziam autores clássicos... |
Refeição Cultural
Sábado de março.
Após uma semana de trabalho de muito estresse, que manteve minha rotina de estar prostrado de cansaço quando chega o fim de semana, tive um dia bom, ao lado da esposa e filho, que nos visita. Saímos um pouco. Liguei para os pais, que tanto amo também.
Pela manhã, consegui me dedicar ao segundo livro dos quatro que estabeleci como objetivos de leituras das próximas semanas. Na semana passada, terminei a leitura de "Comunidades Imaginadas", de Benedict Anderson (ler comentário AQUI). Agora estou na leitura de "Tecnologia, Cultura e Formação... ainda Auschwitz". São textos densos e que exigem concentração, mas que valem a pena.
O livro traz diversos estudos e trabalhos acadêmicos abordando os efeitos da tecnologia na cultura e na formação das sociedades humanas, pensando os sistemas políticos e a dominação das massas. Eu refleti muito ao ler a apresentação do livro, feita pelo professor Bruno Pucci, e o primeiro artigo, de autoria de Isabel Loureiro.
Para vocês terem uma ideia da profundidade dos temas, os autores cujas opiniões e obras são estudadas e analisadas são Herbert Marcuse, Carl Marx, Max Weber, T. W. Adorno, M. Horkheimer, J. Habermas, a Escola de Frankfurt, dentre outros temas, filósofos e autores clássicos.
Juro, ao ler, pude refletir muito sobre os jovens hoje, os trabalhadores, o forte domínio dos meios de comunicação de massa monopolizados por alguns empresários; é possível ampliar nossa compreensão do porquê das coisas estarem como estão no mundo.
É isso. Para fechar o dia, vou assistir alguma coisa com meu filho, momento raro em nossas vidas atuais.
Abraços aos leitores amig@s,
William
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