segunda-feira, 4 de setembro de 2017
Diário e reflexões - 040917 (amor e pertencimento)
Refeição Cultural
Hoje é aniversário de minha querida mãe, Dirce Mendes, que completa 71 anos de idade.
Estava neste instante em meu computador, lendo uma pauta com itens extremamente complexos para serem apreciados e deliberados amanhã na reunião da Diretoria Executiva da Cassi, quando me lembrei de parar e postar um texto a respeito dessa pessoa maravilhosa e referência em minha vida.
Semana passada postei um texto (ler AQUI) em homenagem ao meu querido pai, que completou 75 anos de idade no dia 30 de agosto. Minha mãe e meu pai são referências e bases sólidas daquilo que me transformei como pessoa e cidadão do mundo.
Tenho muito que agradecer à minha mãe por ter sido aquela que me freou nos impulsos dos momentos de maior raiva do mundo por não aceitar as injustiças que vi e vivi desde a tenra adolescência.
Se de meu pai herdei a atitude de não aceitar coisas erradas contra os mais humildes, de minha mãe herdei a paciência e a tolerância de não explodir por qualquer motivo, podendo fazer algo que não tivesse retorno das consequências.
Hoje, como pai que vive distante do filho adolescente, fico imaginando o que sofreu o coração desta mãe ao ver o filho sair de casa com menos de 18 anos em uma época em que a comunicação era tão rara e escassa.
O que sofremos com a preocupação e as inconstâncias da vida de nosso jovem filho buscando se estabelecer no mundo, mesmo tendo comunicação instantânea, me faz pensar como coração de mãe ao longo da história da humanidade aguenta tamanha dor da distância e da espera de notícias, até das imponderáveis.
Mãe, te amo muito e a senhora segue sendo um freio para mim, mesmo tendo eu quase meio século de existência.
Ter uma família tão querida como eu tenho, contribui na minha paciência e tolerância nas guerras que enfrento como um militante social da classe trabalhadora em frentes de batalha cada dia mais duras contra os desgraçados que avançam destruindo o povo e o mundo que represento.
Obrigado por tudo, mãezinha, e vida longa pra senhora.
William
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