Vista da Estação da Luz a partir da entrada do Museu da Língua Portuguesa. Foto de William Mendes. |
Este sábado foi um dia bem aproveitado para ganhar novos conhecimentos e diminuir minhas lacunas culturais.
Vista da área dos trens metropolitanos. Foto de William Mendes. |
Fomos visitar o Museu da Língua Portuguesa na Estação da Luz. Tanto valeu pela visita ao museu que está com a exposição do nosso grande escritor Jorge Amado, quanto pela visita à magnífica construção da Estação da Luz, obra arquitetônica de mais de um século feita em estilo inglês e que enche os olhos pela beleza interna e externa.
Vista interna da Estação da Luz, na entrada para os trens e o metrô. Foto de William Mendes. |
Para vocês terem uma ideia de quanto minha dívida era antiga para comigo mesmo, o museu foi inaugurado em 2006 e até hoje eu não tinha ido lá. Perdi exposições itinerantes como as de Machado de Assis e Guimarães Rosa, dois autores pelos quais tenho grande admiração.
Vista panorâmica da estação de trens na Estação da Luz. Foto de William Mendes. |
A EXPERIÊNCIA DO TERCEIRO ANDAR
Nós quase deixamos de ir ao 3º andar e felizmente fomos até lá. A sessão é de uns 30 minutos, sendo:
- Auditório: Projeção de um filme de 10 minutos
sobre as origens da Língua Portuguesa falada no Brasil e,
- Praça da
Língua: Espécie de “planetário da Língua”, composto por imagens projetadas e
áudio. Uma antologia da literatura criada em Língua Portuguesa, com curadoria de
José Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski.
Tive o privilégio de ser aluno do professor Wisnik em literatura brasileira sobre o modernismo.
O imperdível 3º andar. |
Tanto o filme breve quanto a experiência na praça são FANTÁSTICOS! Recomendo aos visitantes que forem visitar o museu que não deixem de ir na sessão do 3º andar. Eu fiquei emocionado do começo ao fim, até porque fui estudante de letras e sou apaixonado pelo mundo da língua e da linguagem.
O SEGUNDO ANDAR
Muita história para aprender sobre o diferencial humano da fala... Foto de William Mendes. |
A exposição permanente sobre a história das línguas e sobre a Língua Portuguesa merece mais visitas porque não dá tempo de ler e curtir tudo com a devida atenção.
A EXPOSIÇÃO DE JORGE AMADO
Todos os jorges... Foto de William Mendes. |
Quanto à exposição de nosso grande escritor, fica o desejo de seguir lendo e descobrindo suas obras. Li quase nada dele até hoje: Mar morto (1936) e Capitães da areia (1937), de sua primeira fase de forte denúncia social e A morte e a morte de Quincas Berro Dágua (1959) da fase onde ele mistura a denúncia social com erotismo e humor irônico.
Tenho mais uns quatro livros em casa de Jorge Amado para ler. O problema é minha função social atual que me toma 24 horas da vida.
Final de passeio e promessa de voltas à Estação da Luz! Foto de William Mendes. |
Quanto ao Museu da Língua Portuguesa, TUDO DE BOM!!!
William
Post Scriptum (24/jan/17):
Foi triste reler esta postagem e lembrar que um incêndio de grande proporção destruiu o Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz. Não sei quando é que voltaremos a ter, e se voltaremos a ter, essa maravilha.
William
Post Scriptum (24/jan/17):
Foi triste reler esta postagem e lembrar que um incêndio de grande proporção destruiu o Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz. Não sei quando é que voltaremos a ter, e se voltaremos a ter, essa maravilha.
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