Assembleia BB, out/2003 - Eu, Deli, Vaccari, Marcolino e Sasseron - Foto: Pepe. |
Ando às voltas com uma questão central em minha vida: a busca de sentidos, de porquês, tanto ao olhar para trás quanto para mirar adiante.
Quando sentei para fazer um exercício de escrever sobre lembranças e recordações a pedido de nossa professora Adriana Kanzepolsky no final do ano passado, senti fortes emoções durante a confecção do texto. Estávamos estudando a escritora latino-americana Margo Glantz, cuja literatura aborda temáticas muito interessantes como, por exemplo, a busca de identidade através das memórias, das origens familiares, de lugares e histórias de exílios.
Na oportunidade, fiz o exercício de lembranças focalizando uma dimensão de minha vida, a da vida estudantil, com maior atenção ao período de meu curso de Letras na USP. Não esgotei o tema. Apenas deixei que a memória percorresse momentos que me marcaram e que vieram facilmente durante a escrita. Ao escrever, ri e chorei. Olhar o passado é uma experiência forte.
Após passar uma parte importante de minha vida profissional escrevendo como representante eleito da classe trabalhadora, como membro dirigente da categoria bancária, me encontro hoje em outra condição e ainda busco sentidos para planejar o presente e o futuro, porque tenho claro que ter objetivos pessoais e coletivos é essencial para o existir. Ainda mais no cenário dramático em que nos encontramos, povo brasileiro, sob a égide do novo regime, que ceifa a esperança de qualquer cidadão progressista.
Ao refletir sobre a condição atual do escritor, da literatura e demais formas textuais, do mundo das letras e da educação e formação das pessoas, enfim, da construção de conhecimento humano, tenho concluído que não vale a pena para mim escrever e publicar textos opinativos como fiz ao longo de anos como dirigente eleito por uma questão elementar: não tenho mais um público leitor. Uma coisa foi escrever como alguém que pertencia a algo, a um movimento, que estava inserido numa rotina de vida coletiva: eu escrevia para alguém e produzia conhecimento para a categoria na qual atuava; outra coisa é escrever para o mundo na condição de anônimo. São coisas diferentes. Mas sigo buscando sentidos.
Enquanto isso, volto ao exercício das lembranças e das fortes sensações ao olhar o passado que vivenciamos. Nossa consciência cidadã nos diz que fizemos coisas boas, que influenciamos a vida das pessoas de forma positiva, que construímos coisas coletivas que melhoraram a vida das pessoas.
A postura pessoal é definitiva em qualquer coisa que nos dispomos a fazer. Aprendi isso na prática sindical desde o primeiro dia em que fui liberado do local de trabalho para me dedicar exclusivamente ao Sindicato e aos trabalhadores que representava. Isso foi no dia 5 de agosto de 2002. Minha vida de representação seguiu até o dia 31 de maio de 2018.
Se tem uma coisa que sempre disse aos dirigentes sindicais e que reafirmo aqui é que mais importante que ter eventuais estruturas materiais do mandato eletivo é ter o MANDATO de representação. Com ele, você arregaça as mangas e sai para os locais de trabalho fazendo política, ouvindo as pessoas, dando subsídios a elas, fazendo formação política, mudando a opinião das pessoas e construindo consciência coletiva que se transforma em movimento e correlação de forças para qualquer - qualquer - reivindicação coletiva.
Muita coisa mudou. Isso não mudou. Para organizar a classe trabalhadora é preciso sindicatear, ir aonde estão as pessoas, ouvi-las, organizá-las, dar formação e consciência a elas e mobilizá-las. Fazer a luta. Ter um mandato dos trabalhadores e exercê-lo com gana, ética e honestidade pode mudar o mundo, o seu mundo e o mundo todo.
LEMBRANÇAS DE QUANDO APRENDI A SER DIRIGENTE DOS TRABALHADORES: OS PRIMEIROS ANOS
ME LEMBRO de entrar no prédio do Martinelli e ficar encantado com tudo: o local histórico, o clima de organização dos trabalhadores, os quadros de momentos icônicos da luta de classes. Senti um frio na barriga ao entender que a partir daquele momento eu era parte de tudo aquilo. Nossa! Foi uma sensação que nunca esqueci, a primeira visita ao Martinelli depois de liberado para atuar pelo movimento sindical.
ME LEMBRO que fui mudando algumas atitudes e alguns trejeitos meus à medida que ia conhecendo o trabalho de base. Não foi imposição de ninguém. Assim que comecei a fazer base em vários bancos diferentes e agências em regiões diversas, fui aos poucos entendendo que se eu quisesse estabelecer uma relação de empatia e representatividade com bancários e bancárias das mais diversas matizes ideológicas, visões de mundo, funções dentro dos bancos, dentre outras coisas, seria interessante ser um pouco menos "porra loca" como era quando atuava no caixa do Banco do Brasil. O movimento sindical é muito libertário e isso é ótimo! Com um pouco de estratégia pessoal e coletiva é possível todo mundo encontrar o seu espaço e fazer um trabalho sério e honesto de organização de base. Aos poucos fui me adaptando em conversar com trabalhadores de todos os bancos, sindicalizar bastante gente e acertar linguagens específicas para cada local e segmento de representados. Eu estudava Letras na USP e as matérias que falavam de comunicação me ajudaram muito para moldar a forma de me relacionar com a categoria.
ME LEMBRO que a gerência da agência Pinheiros do Banco do Brasil já havia dispensado dois trabalhadores concursados dentro do prazo de 90 dias, período legal que a CLT definia para que uma empresa demitisse um trabalhador sem maiores questionamentos por se tratar do período de experiência. Eu estava em meu primeiro mandato sindical. Estávamos conseguindo avançar no número de contratações de funcionários para o Banco. O Sindicato fazia campanhas permanentes de mais contratações para melhorar as condições de trabalho e o atendimento ao público. Eu era o responsável pelas questões do BB nas Regionais Oeste e Osasco do Sindicato. Cada regional contém dezenas de locais de trabalho. Por haver suspeitas de discriminação nos dois desligamentos dos colegas bancários, definimos uma estratégia para que nenhum caso ocorresse mais, pois havia verificado que ainda restavam uns dois ou três colegas dentro do prazo de experiência naquela agência. Visitei a dependência, conversei com os colegas, conversei com os novatos; havia medo no ar. Fui até a mesa do gerente geral. Me servi do café que ele tinha para os clientes vip. O cara achou minha atitude estranha e perguntou alguma coisa. O que falei pra ele foi bem baixinho, no pé do ouvido. Me identifiquei como diretor do Sindicato, funcionário do BB, disse que soube das dispensas dos dois novatos, disse que o Sindicato não concordava com aquelas dispensas e apontei motivos, dentre eles porque não é fácil passar pelo processo seletivo do Banco e depois ser dispensado por qualquer banalidade na avaliação. O cara não gostou e resmungou algo do tipo que quem faz a gestão é ele e o Sindicato não tem nada a ver com isso. Ainda falou mal do Sindicato e dos dirigentes sindicais. Olhei pra ele e disse bem baixinho que a partir daquele momento eu estaria na agência todos os dias, até o fim do período de experiência dos colegas novos e caso algum deles fosse desligado, eu teria todo o tempo do mundo para ele, afinal de contas ele havia sugerido que a gente não fazia nada mesmo. Eu transformaria a vida dele num inferno naquela agência... Assim fiz. Todos os dias, após visitar os bancários andar por andar, eu finalizava a visita na mesa do gerente. Não falava com ele, só pegava o café dele. Os gestores do Banco sabiam que quando o Sindicato pegava no pé de um gestor assediador era um inferno. Felizmente os colegas foram efetivados. Que bom isso, cada pessoa vale a pena!
ME LEMBRO que uma das coisas que mais deixavam a gente de mau humor no dia a dia da vida de dirigente sindical era ter que levantar de madrugada para chegarmos nas atividades nos bancos antes dos bancários. É engraçado lembrar disso, mas é um saco madrugar para as atividades sindicais! O pessoal dizia que eu chegava com uma cara tão feia e de poucos amigos no piquete que não seria necessário mais ninguém no portão em que eu estava. Só dava o cara de Osasco com aquela toquinha na cabeça e cara de mau na frente de algum bancário ou bancária que quisesse furar o piquete... Era mais ou menos como dizia a personagem Riobaldo Tatarana, do clássico Grande sertão: veredas, a gente fazia cara de mau mesmo sem ser e, às vezes, até com medo... Faz parte, não é mesmo, gente?
ME LEMBRO de um dia em que estava distribuindo a Folha Bancária numa agência e ao entregá-la para uma colega, ela me olhou com a cara muito brava e começou a falar um monte. Reclamou do Sindicato, do Banco, das condições de trabalho, dentre outras coisas. Eu estava no começo de meu trabalho de base. Aprendendo a ser representante. Ela estava revoltada porque o "Sindicato" nunca ouvia o que ela tinha pra dizer. Era só um tal de visitar a agência para pedir voto pra isso ou aquilo, ou para chamar pra uma assembleia e coisas de interesse do Sindicato e não dos bancários, segundo a visão dela. Fiquei ouvindo a colega um tempão. Quando era possível, eu opinava sobre a questão levantada por ela. No final, a bancária sorriu, descontraiu-se e disse que nunca tinham ouvido as reclamações dela. Foi muito legal. Me comprometi com os bancários da dependência que nossa relação seria de olho no olho e que ouviríamos uns aos outros. Assim fui construindo minha relação com os trabalhadores da base de São Paulo, Osasco e região. Acho que fui feliz porque construí uma relação de respeito que durou muitos anos na categoria bancária.
ME LEMBRO do frio que fazia na porta do Complexo São João e no prédio da Super SP na Avenida Paulista, quando distribuíamos algum material sindical desde a madrugadinha para encontrar os primeiros bancários do dia. Os pés e as mãos ficavam congelados! Mas, de repente, apareciam as boas almas para nos dar um cafezinho quente, como o pessoal da segurança ou algum bancário ou bancária. Solidariedade de classe!
ME LEMBRO de um colega do Banco do Brasil que se recusava a pegar a Folha Bancária quando comecei a fazer o roteiro de agências onde ele trabalhava na Regional Oeste. O jornal do Sindicato saía duas vezes por semana e quem fazia roteiro de agências ou departamentos se organizava para cobrir toda a base pela qual era responsável. A construção de minha relação com ele foi lenta, mas foi um processo muito educativo para nós dois. Primeiro eu fui quebrando o gelo, tipo quando a gente quer se aproximar de uma paquera, alguém que não liga pra você. O bancário foi ficando sem graça de me tratar de forma ríspida ou indiferente porque eu era sempre muito educado com ele. Um dia ele aceitou a Folha porque o tema que anunciei lhe interessou. Depois passou a receber o jornal toda vez que eu passava na agência. Quando eu explicava a importância dele se sindicalizar, importância para ele e para o Sindicato, ele falava que de jeito nenhum se associaria à entidade. E o tempo passou. Veio a campanha salarial daquele ano. Foi uma campanha dura, mas a categoria fez bonito e trouxe avanços coletivos para a Convenção e Acordos coletivos. Ele mudou de agência. Um dia o reencontrei na outra regional do Sindicato onde eu era o responsável, a Regional Osasco. O clima foi muito diferente. Ele elogiou a postura minha e do Sindicato na campanha salarial. E... me pediu a ficha de sindicalização. Disse aos colegas que apesar de não ser "de esquerda" ou coisa do tipo, reconhecia o papel e a importância do Sindicato. Fiquei muito feliz. Nunca me esqueci do Ferreira. Aprendi que na relação com os representados temos que ter firmeza de propósito, persistência naquilo que acreditamos e humildade no trabalho diário. Todos ganhamos nesse processo de aproximação entre a base e o Sindicato.
ME LEMBRO que alguns bancários não tratam a gente bem; alguns são até desrespeitosos conosco. Mas tem tanto bancário e bancária gente boa, que respeita o fato da gente estar lá para ouvi-los e organizar a luta pelos direitos coletivos de uma das categorias mais exitosas nos direitos sociais no Brasil e no mundo, que ao longo de minha vida sindical sempre concluí valer a pena ir para a base e conversar com os trabalhadores que representamos. Uma lição que aprendi e apliquei até o último dia de mandato: na hora que as discussões estiverem girando em torno de disputas internas, personalismos, mesmices e questões infindáveis, saia e vá para a base falar com os trabalhadores. Fiz isso a vida toda! Isso me salvou muitas vezes!
ME LEMBRO que o primeiro mandato como diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região foi um divisor de águas em minha vida. Foi um período de formação na veia, na prática sindical diária, e aprendemos muito com os erros e acertos que tivemos naquele período entre 2002 e 2005. Como eu fazia o trabalho de base em duas regionais gigantes no início do mandato - Oeste e Osasco -, acabei me aproximando muito dos bancários e criando uma relação de militância em cada regional por onde passei. Ao final do mandato, eu já estava na Executiva do Sindicato e fiz questão de continuar fazendo trabalho de base, e com isso passei a ser o responsável pela Regional Centro e pelo Complexo São João do Banco do Brasil, o prédio histórico da antiga agência Centro (018). As experiências que vivenciamos na preparação e na condução das campanhas salariais dos bancários em 2003 e 2004 foram decisivas para o representante sindical que eu seria até o último dia de atuação como dirigente eleito da classe trabalhadora em 2018. São muitas lembranças desse período formativo e vamos destacar aos poucos fatos e atitudes que acredito que fizeram a diferença nas decisões coletivas que participamos e ajudamos a construir.
ME LEMBRO que era uma quinta-feira de 2003. A greve havia começado na noite de segunda-feira daquela semana. O Sindicato havia defendido na assembleia específica do BB a proposta negociada entre a direção do movimento e o Banco: os bancários rejeitaram a proposta e a greve se iniciou na manhã daquela terça-feira. Era a primeira negociação coletiva entre os trabalhadores bancários e o governo Lula. A categoria já havia aprovado as negociações coletivas realizadas na mesa da Fenaban e os congressos dos trabalhadores de bancos públicos federais, como os funcionários do Banco do Brasil, tinham como eixo das reivindicações que o governo federal cumprisse no mínimo a Convenção Coletiva dos Bancários (CCT/CUT), um acordo nacional que valia para todos os bancários e bancos no país, menos para os bancos estatais federais, que faziam campanhas separadas e há anos sofriam reveses nas negociações. Algumas questões foram decisivas para que os bancários do BB entrassem em greve naquele ano de 2003: o índice de 12,6% aprovado na categoria não havia sido proposto pelo governo nos bancos públicos, para o piso e para todo o PCS. Isso causou uma revolta imensa nos bancários. A direção do BB propôs um reajuste de 6,6% no piso e mais duas letras de antiguidade para cada funcionário (3% cada letra). Isso prejudicava os mais antigos, justamente os formadores de opinião dentro do Banco. Os colegas que estavam nas letras E11 e E12 não chegariam ao reajuste de 12,6%. Erro fatal do governo! A greve começou forte no primeiro dia. Ficou maior no segundo dia. Havia uma espécie de "liberação" dos gestores - funcionários mais antigos - para que todos entrassem em greve. Eu tinha uma boa relação com a militância recém criada naquele primeiro ano de trabalho de base nas regionais. As negociações com o governo e a direção do Banco foram intensas durante os três dias de greve. Como a mobilização cresceu e estava no auge, não bastava mais aplicar o índice reivindicado, os 12,6% de reajuste. Agora queríamos mais, por causa da boa correlação de forças. Em resumo, conseguimos uma boa proposta na quinta-feira, e havia uma decisão a ser tomada na direção do Sindicato e na assembleia daquela noite: defender a proposta ou seguir na greve por mais questões da pauta específica do BB. Eu passei o dia conversando com a militância e a base. A vanguarda queria seguir na greve e arrancar mais direitos. Eu fiquei dividido entre o desejo da militância e a opinião da direção do movimento e do Sindicato, que diziam que era responsabilidade do dirigente apontar os avanços da luta e os riscos de seguir na greve ao invés de aceitar as conquistas que ora eram apresentadas. Ouvi a opinião de várias lideranças com mais experiência de movimento, e me lembro bem de uma delas, a do amigo e companheiro Deli Soares, e entendi que era o momento de defender a proposta com os avanços. Assim fiz na assembleia. Além do reajuste cheio, os 12,6% (devo explicar que além de repercutir em todo o PCS, repercutiria nas comissões [VR] e os comissionados passariam a ter reajuste, um avanço tremendo); a proposta trazia novos direitos como a 1ª PLR no BB negociada e com base nas regras da Fenaban (todos passariam a receber e não só parte dos bancários); no tema ISONOMIA, a conquista do direito de eleger delegados sindicais com estabilidade, os 5 dias de abonos que os novos funcionários pós-1998 não tinham e aumentos nos vales alimentação, refeição e auxílio creche, que eram menores que os valores na CCT da Fenaban; os dias de greve seriam abonados caso a proposta fosse aceita. A assembleia foi tensa. Quadra lotada. Parte dos bancários, principalmente a vanguarda, queria a revolução. Eu estava convencido que era hora de aceitar a proposta e acumular forças para as próximas campanhas salariais, ao invés da incerteza de seguir na greve com o risco do movimento refluir e perder força; mas não queria decepcionar alguns militantes da base. Fiz a defesa. Alguns militantes ficaram muito chateados comigo. Outros compreenderam. Aprovamos a proposta. São Paulo era referência para as demais assembleias no país e a decisão contribuiu para a aprovação nacional. Acabou a assembleia em São Paulo. Acabava a primeira campanha salarial em que fui dirigente em uma das principais bases de bancários do país. Fui para trás das paredes do palco frontal da Quadra dos Bancários. Encostei na parede. Escorreguei pro chão. Desabei. Chorei muito! Naquele instante aprendia a ser um dirigente sindical... Dias depois me reconciliei com os militantes que na hora foram contrários à proposta. Houve uma compreensão melhor e a avaliação geral era que acertamos e conquistamos juntos direitos novos. Aquela campanha me marcou para sempre! Durante uma década, dialoguei com os bancários de São Paulo em assembleias lotadas na Quadra dos Bancários ou na Casa de Portugal. Sempre com muito respeito e honestidade. Acho que foi uma das melhores coisas que fiz na minha vida cidadã.
ME LEMBRO de tanta coisa, me lembro que a luta de classes continua, por mais diferentes e adversas que sejam as condições atuais, por mais opacas que sejam as visões e os trabalhadores não percebam que são eles os explorados. Há muita injustiça por aí e muita gente para ser ouvida e organizada para as lutas coletivas. Me lembro que a luta vale a pena. Se não valesse, as coisas não teriam sentido algum. A vida não teria sentido. E, como diz a personagem Rodrigo Cambará, em O tempo e o vento, epopeia de Érico Veríssimo, viver é bom!
William
Post Scriptum:
O primeiro capítulo dessas Lembranças pode ser acessado aqui. Pode ser que ao longo das memórias eu utilize tanto nomes reais como fictícios para alguns casos.
2 comentários:
Você tem sim um público leitor, meu amigo. E a luta pela vida é todo dia. A experiência sindical e o pragmatismo compartilhados aqui poderão ser muito importantes para aqueles que se dedicarem à reflexão sobre o que leram aqui.
Grande amigo, Sérgio Gouveia! Obrigado pelo apoio e incentivo. Um fraterno abraço, e espero que em breve possamos nos encontrar e matar saudades com uma boa prosa. Fique bem!
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