Minha família querida: pai, sobrinha, mãe e sobrinho em nov/09. |
Voltando para casa, voltei à realidade: palavras e pensamentos em vão!
Leitura da revista Carta Capital n.579 sobre a chiadeira dos conservadores em geral - igreja, militares, elite e grande mídia - sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos do governo federal, o PNDH 3.
Reli um pouco da obra Vidas Secas para analisar o quanto é absurdo a escola de meu filho mandar comprar clássicos "adaptados para jovens" ao invés de mandar os jovens lerem os próprios livros. (Quando comecei a ler este de Graciliano, havíamos pensado que também era para comprar uma adaptação dele. Depois descobrimos que era para comprar uma adaptação da Jane Austen - o que discordo da mesma forma)
A escola mandou comprar uma adaptação de Razão e Sensibilidade, de Jane Austen (ainda é lacuna cultural para mim, pois não li a obra, apesar de tê-la).
TEORIA LITERÁRIA
Eu não sou favorável a mandar jovens lerem adaptações de livros clássicos. Acho que seria melhor escolher livros com linguagens mais adequadas a cada idade do que ler clássicos reescritos por outros.
Aliás, quando afirmo isto, de ter idade certa para uma leitura qualquer, vou mais na linha do professor Hansen (USP) e contra a opinião do professor Antonio Candido (USP), que acredita que todo tipo de obra de arte, incluindo a literária, deve ser fornecida a qualquer tipo de pessoa, pois cada pessoa, cada jovem, pode estar mais ou menos preparado para várias linguagens literárias.
Essa moda de "adaptar" para facilitar o entendimento de jovens é um dos motivos da (des)educação de hoje estar criando seres automáticos e sem capacidade de pensamento reflexivo.
Como querem criar máquinas e robôs que pensem como gente se estão fazendo gente "pensar" como robôs - burros, vazios de emoção e que só servem para seguir instruções induzidas pelos comandos ("márquetim" e moda, no caso humano)?
Me preocupa ver os jovens que vão mandar no mundo de amanhã... Eu os vejo nas praças de alimentação e, às vezes, sinto repulsa... que nháca!
Essa moda de "adaptar" para facilitar o entendimento de jovens é um dos motivos da (des)educação de hoje estar criando seres automáticos e sem capacidade de pensamento reflexivo.
Como querem criar máquinas e robôs que pensem como gente se estão fazendo gente "pensar" como robôs - burros, vazios de emoção e que só servem para seguir instruções induzidas pelos comandos ("márquetim" e moda, no caso humano)?
Me preocupa ver os jovens que vão mandar no mundo de amanhã... Eu os vejo nas praças de alimentação e, às vezes, sinto repulsa... que nháca!
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