Pois é, como existe o risco de a Wikipédia excluir o termo para consulta por votação (?), aqui neste blog de cultura ele será mantido com o mesmo texto e com os mesmos dados e referências.
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Partido da Imprensa Golpista
O Partido da imprensa Golpista (PiG) é um termo que surgiu entre os internautas brasileiros em 2007 para caracterizar a grande mídia. O termo foi popularizado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim em seu blog Conversa Afiada. Amorim, quando utiliza o termo, escreve com um i minúsculo para se referir ao portal iG, de que foi abruptamente demitido em 18 de março de 2008, no que descreve como um processo de "limpeza ideológica". O termo ganhou tanta notoriedade que fez parte de um discurso do deputado federal pernambucano Fernando Ferro, do Partido dos Trabalhadores, em que sugeriu que Arnaldo Jabor assumisse o cargo de presidente do PIG.[1]
Diz Paulo Henrique Amorim que até os políticos passaram a fazer parte do PIG. "O partido deixou de ser um instrumento de golpe para se tornar o próprio golpe. Com o discurso de jornalismo objetivo fazem o trabalho não de imprensa que omite; mas que mente, deforma e frauda. O ex-presidente FHC foi o primeiro que percebeu que a força política de que precisava estava no PIG" [2].
O termo também é constantemente utilizado pelos jornalistas Luiz Carlos Azenha[3], Rodrigo Vianna e Luis Nassif em seus blogs, que também ajudaram em sua popularização.
Índice[esconder]
1 Definição
2 Quem compõe o núcleo do PiG
3 A Internet e o PiG
4 Críticas
5 Ver também
6 Referências
7 Ligações externas
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[editar] Definição
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O termo é utilizado de forma genérica e pejorativa para se referir ao jornalismo praticado pelos grandes veículos de comunicação do Brasil, que seria demasiadamente conservador e que estaria tentando derrubar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e membros de seu governo de forma constante. Considerando que pig é "porco" em inglês, a conotação pejorativa do termo pode ser maior do que já é.[carece de fontes?]
De acordo com Amorim, o termo PIG pode ser definido da seguinte forma: "Em nenhuma democracia séria do mundo jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político — o PiG, Partido da Imprensa Golpista".[4]
Paulo Henrique sustenta que a imprensa brasileira é golpista sempre que o presidente da república é de origem trabalhista. O PIG, segundo ele, teve sua origem com Carlos Lacerda, que ajudou a “matar Getúlio Vargas”; continuou travando sua luta contra JK e João Goulart, até se aliar à ditadura militar; perseguiu o governo Brizola; e agora conspira contra o governo Lula [2].
[editar] Quem compõe o núcleo do PiG
Segundo a blogosfera, os principais meios de comunicação que estariam à base do PiG, seriam quatro grandes grupos midiáticos importantes.[carece de fontes?] Por ordem: a TV Globo e o jornal O Globo, da família Marinho, o jornal Folha de S. Paulo, da família Frias, o jornal O Estado de São Paulo e a revista Veja, da Editora Abril, da família Civita.
Já segundo Paulo Henrique Amorim, o criador da expressão "PiG", são três as famílias que concentram os meios de comunicação brasileiros. Os Marinho, os Frias e os Mesquita, que dominam e condicionam o noticiário de todo o país, através dos seus órgãos de imprensa, rádios, revistas, agências de notícias e portais e, segundo Paulo Henrique Amorim, passaram a manipular a opinião pública [2]
« E no outro dia Paulo Henrique me disse que o PIG está na mão de três famílias: Marinho, Frias e Mesquita. Surpresa: Mesquita? Respondeu: “Arrendaram a fazenda para ficar com a casa-grande”. Voltei à carga: "E os Civita?" Sentenciou: "Detrito da maré baixa".»
(Mino Carta [5])
[editar] A Internet e o PiG
Para o jornalista e escritor Fernando Soares Campos [6] "Sem a internet, dificilmente Lula teria sido eleito; se fosse, não assumiria; se assumisse, teria sido golpeado com muita facilidade. O PIG é forte, é Golias, mas a internet tá assim de Davi!" [7] Para Campos a existência da Internet interfere com o monopólio da informação por parte dos grandes grupos midiáticos, e essa interferência dificulta os golpes [7].
[editar] Críticas
Apesar de os criadores do termo "Partido da Imprensa Golpista" se autointitularem contra a "grande mídia" — porque a mesma estaria tentando, teoricamente, realizar algum tipo de controle —, a imprensa alternativa que defendem é costumeiramente julgada como parcial, publicando notícias políticas dando apoio a governos populistas, como os de Venezuela, Bolívia e Equador, cujos governos já fecharam dezenas de jornais, rádios e TVs mais por motivos políticos do que financeiros ou concessões vencidas. Ou seja, defendem abertamente o controle aos meios de comunicações, na prática censura.[8]
Como no caso da Venezuela, onde o presidente Hugo Chávez fechou dezenas de rádios em 1º de agosto de 2009, alegando irregularidades, mas para a oposição venezuelana, as rádios teriam sido fechadas porque faziam críticas ao governo.[9]
[editar] Ver também
Agendamento
Espiral do silêncio
Gatekeeping
Referências
↑ Deputado sugere Partido da Imprensa com Jabor na presidência. Vermelho (20 de setembro de 2007). Página visitada em 29 de abril de 2009.
↑ 2,0 2,1 2,2 UCB. Paulo Henrique Amorim fala sobre “PIG” e jornalismo na Internet. Brasília: Oficina de Produção de Notícias, Curso de Comunicação Social, Universidade Católica de Brasília, 27 de outubro de 2009
↑ AZENHA, Luiz Carlos (26 de abril de 2009). O PIG apanha nas urnas. Desta vez no Equador. Vi o Mundo. Página visitada em 29 de abril de 2009.
↑ AMORIM, Paulo Henrique (28 de abril de 2009). O PiG a caminho do túmulo. Conversa Afiada. Página visitada em 29 de abril de 2009.
↑ CARTA, Mino. A glória e a infâmia. São Paulo: CartaCapital, 2 de outubro de 2009
↑ Biografia: Fernando Soares Campos
↑ 7,0 7,1 CAMPOS, Fernando Soares. IMPRENSA GOLPISTA: Sem a internet, Lula já teria caído. Observatório da Imprensa, ISSN 1519-7670 - Ano 14 - nº 538 - 22/12/2009, publicação original 19 de maio de 2009
↑ A informação não deve ser manipulada,26,parágrafo 5
↑ Chavez fecha 34 radios ao mesmo tempo
[editar] Ligações externas
ROSA, Paulo Cezar da. (25 de setembro de 2009). O PIG e a imprensa gaúcha. Carta Capital. Página visitada em 28 de setembro de 2009.
Carlos Lopes (10 de outubro de 2006). Mera armação para derrubar Lula. Observatório da Imprensa.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_da_Imprensa_Golpista"
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