sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Refeição Cultural 66 - Queria Ler...

Revistas

O que faço com minhas revistas e pilhas de papéis? Tenho dezenas de revistas Superinteressante antigas. Muitas delas li quando as adquiri e ganhei alguma formação com elas, porém, outras delas nunca li.

Tenho também dezenas de revistas ContraRelógio (de corridas) e outras de história. Da mesma forma, algumas li, outras não. Além dessas, tenho várias sobre política, cultura etc. Cada vez que pego alguma e leio algo dela, fico encantado com o conhecimento novo advindo da leitura.

Minha casa não comporta tanto papel. Meu tempo disponível para o gozo da leitura livre também é escasso. Que fazer, então? Não sei.

Livros

Tenho muitos livros em casa e outro tanto que levei para o trabalho. São todos eles desejos de leitura e sonho de conhecimento, ou seja, gostaria de lê-los para preencher minhas lacunas culturais e me tornar um pouco melhor e menos ignorante. Acredito que a leitura muda e melhora as pessoas.

O passar do tempo e a idade que avança sem avançar a minha condição social e humana me fez perder o jeito com a leitura. Digo isso porque acho que a melhor leitura é aquela descompromissada e livre. Ao sabor do desejo.

Me peguei adulto e inculto. Me peguei aluno de faculdade e sem base de leitura. Me peguei dirigente sindical e sem base histórica. E nessa onda de ir me pegando inculto e ignorante no que apareceu na minha vida fui tentando ler feito um louco autômato: lendo alguma coisa que os professores falavam na faculdade e lendo alguma coisa que era obrigatório saber para ser sindicalista.

Que horror! Me peguei agora na madurez lembrando-me saudoso de raros momentos de prazer em leituras descompromissadas.

E amanhã, que farei?

Esse é o dilema, pois tenho que trabalhar, e muito, para prover o sustento à família, e o mundo é baseado em viver para trabalhar e não em trabalhar para viver. Pelos meus cálculos, estando vivo os próximos anos, terei que trabalhar uns vinte anos ainda. Em tese, é quase como dizer que não poderei fazer o que me daria algum prazer na vida: ler descompromissadamente, a esmo e ao sabor do desejo.

Estudo de línguas

Aí está outro desejo que sempre alimentei e que ficou pelo caminho. Tenho tantos, mas tantos materiais de estudos de línguas que se me dedicasse a eles como gostaria, creio que aprenderia bem o inglês, o espanhol, o francês e o italiano. Sem falar que não sou um brasileiro dominante da língua pátria, mesmo após estudar na Usp e fazer curso de Letras. Na verdade, digo que passei pela Usp, ao invés de dizer que estudei lá.

Snif!

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