Ze-Fi-Ni!
Acabaram-se as minhas férias.
Tentei passar o mês como civil, ou seja, como um cidadão comum e não como militante de esquerda e sindicalista.
Não foi fácil! Nem jornais na tv dá pra assistir sem se estressar. É muita mentira e má-fé por parte do P.I.G..
Depois que escolhemos a pílula da realidade e não a da ilusão é difícil voltar a ser um alienado comum (Matrix - "Welcome to the real world!").
Viajei com a família para Porto Seguro - BA. Lá, estive com outras famílias proletárias em férias padrão-pacotes-de-viagem-CVC. Mas foi uma viagem gostosa.
Li somente um livro nas férias: "O menino do pijama listrado", sobre o Nazismo.
Vi bastantes filmes bons. Isso foi diferente porque ao longo do ano vejo poucos filmes.
Foi um período também para pensar a respeito de meu papel e meu desempenho como dirigente sindical. Neste ano haverá eleições em meu sindicato e eu tenho que fazer uma avaliação se devo ou não devo disponibilizar meu nome para participar de uma chapa na eleição.
Não é uma decisão fácil de se tomar. Para o papel que o sindicato me destacou no último período - ser dirigente nacional na Contraf-CUT - creio que atendi aos anseios da maioria.
Em relação ao futuro no movimento, preciso saber o projeto e os desafios a perseguir para ver se vale a pena continuar ou não.
Tenho feito conversas com pessoas que respeito no movimento e que tenho como referência para me ajudarem a decidir.
Também quero ouvir alguns militantes e colegas bancários na base para saber o que eles acham sobre a minha permanência ou não no movimento.
É isso.
Vamos a luta! Sempre!
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