sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Exercitando o prazer: corridas, filmes, leituras...

Capa do filme

Poucos dias doing nothing em férias... (não fazer nada em relação à OBRIGAÇÃO DE PRODUZIR, no sentido ocidental - no passado -, e contemporâneo e geral - no presente)

E, com isso, vou fazendo o que há de melhor - exercitando o prazer através do ÓCIO.

Corridas

Depois de um descanso pós-São Silvestre corri um pouco ontem e hoje. Ontem 3 km em 17'24" e hoje 3,5 km em 21'06" sendo os últimos 500 metros em 2'20".

Filmes

Na hora do almoço assisti a um dos trocentos filmes que tenho em casa e nunca vi. Sabe, é aquele meu sonho de ler e ver tudo o que tenho e nunca fazê-lo por falta de tempo e de prioridade, né!

Então, assisti ao filme "12 homens e uma sentença" de 1957, com Henry Fonda, dirigido por Sidney Lumet. O filme foi produzido pelo próprio Henry Fonda e por Reginald Rose, que é responsável pela História e pelo Roteiro. O filme é em preto e branco.

O FILME É FANTÁSTICO! CARA, VOCÊS TÊM QUE VÊ-LO!

Quem diria que um filme todo rodado dentro de uma simples sala (só 3 minutos foram de gravação externa) com doze homens debatendo se condenam ou não à morte um réu poderia passar sem você perceber o tempo e se cansar?

Os debates passam por temas como preconceito social, estereótipos, agir e julgar por impulso e costume ou por razão e fidelidade aos fatos, nem sempre o que é pode ser o que parece, a lei, a perseguição à verdade factual... (lembrei-me do Mino Carta falando da obsessão de perseguir a verdade factual, custe o que custar).

O filme é de décadas atrás, mas ao longo dos debates você vai vendo cada maldito problema atual em relação ao outro, à violência, de discriminação ao diferente, de intolerância e de condenação natural àqueles que estão fora do próprio "padrão"...

Atualíssimo! Vale a pena assistir e debater o caso.

COMENTÁRIO EM 2/02/2011:
Assisti à refilmagem do filme produzida em 1997 com um bela interpretação de Jack Lemmon no papel do jurado número 8 - aquele único que não estava convencido da culpa do jovem.

Os dois filmes são muito bons mas, por apreciar o cinema antigo, fico com o original de 1957.

Leituras

Tenho lido contos todos os dias - alguns EM VOZ ALTA!

É muito bom isso!

Um comentário:

mefhystho disse...

Hoje assisti a versão de 1957 e como já tinha assistido a de 1997 já sabia o desenrolar do filme. Valeu a pena e concordo com a opinião de que o primeiro é superior. O rosto impassível de Henry Fonda, despido de tudo e apenas buscando uma dúvida é impagável.