quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

VACACIONES - viagem de férias (fim)

E então chegou na terça-feira 17 o último dia do pacote de viagens dos turistas proletários do Brasil. Ontem, saímos de Buenos Aires no fim da tarde e chegamos ao nosso querido País.

Composição: palmeira, Rocinante, dom Quixote e Evita.

Eu iria escrever com letras maiúsculas e garrafais o final da frase acima sobre meu amor pelo Brasil, mas como acabei de sair das páginas do melhor blog que eu conheço - Blog da cidadania -, é impossível fazer isso neste momento lembrando-me do quanto grassa por aqui a injustiça com o povo humilde e a classe trabalhadora, a verdadeira riqueza deste país.

Palacio Barolo, um dos edifícios mais imponentes da Avenida de Mayo.

Bom, voltando ao último dia de viagem na Argentina, nosso check out era às 13 horas (e nosso voo seria às 19h, e a chegada em casa por volta da meia-noite).

Composição: Cúpula do Congresso Argentino, poste de iluminação e lua (ali do ladinho)

Saí sozinho do hotel para caminhar umas duas horas por alguns lugares que queria ver e bater umas fotos e achar alguns sebos para comprar ao menos uns cinco ou seis livros de literatura argentina.

O herói argentino de mármore sob céu azul e leve aceno da lua.

Peguei a Avenida de Mayo e fui até o Congresso Argentino, o segundo maior congresso do mundo em termos de construção arquitetônica.

Pensador da Plaza de los Dos Congresos. Penso Penso...

Pelo caminho achei alguns sebos e comprei livros novos, porém baratos.

Congreso de la Nación Argentina

Após a visita à praça do congresso, ainda dei uma corrida até o Teatro Colón, outra construção magnífica.

Chafariz em frente ao congresso argentino.

Cheguei faltando trinta minutos para a saída do quarto do hotel.

Composição: Cúpula e pássaro de metal.


DETALHES
Para comentar rapidamente algumas coisas, começo falando da relatividade do que seria caro ou barato quando se trata do sistema capitalista desgraçado em que vivemos.

Torre de la Confitería del Molino. Lugar do primeiro moinho de farinha de Buenos Aires.

Os turistas e "clientes" são explorados em tudo, tudo onde há complôs e acordos fechados como locais onde a pessoa não tem alternativas por estar enclausurado.

Teatro Colón. Dizem ter a melhor acústica natural da América Latina.

No Aeroparque da Argentina - na ida - tive que pagar 6 (seis) reais em uma água, pois não havia bebedouro público.

A put... dos aeroportos do mundo em ROUBAR os usuários.

No Aeroporto de Ezeiza - na volta -, me senti roubado, assaltado. Os palhaços dos turistas ficam economizando alguns pesos (ou reais) em comprinhas na rua e quando se está dentro do aeroporto, se não quiser ficar com fome por horas, tem que pagar 102 (cento e dois) pesos - 50 REAIS - em duas porcarias de salgados e uma coca cola.

Escuela Presidente Roca. Colunas e arestas. Está localizada ao lado do Teatro Colón.

Eu sei que sou muito crica por minhas críticas, mas que culpa tenho se fiz a escolha certa (e dura) pela conscientização e desalienação política?

Composição: Céu em fogo, com estrela, e sombras na volta pra casa.

A exploração, a desigualdade e a desumanização nas sociedades humanas NÃO É NATURAL. É UMA OPÇÃO POLÍTICA!


IMPRESSÕES CHILENAS E ARGENTINAS

Aqui termino nosso diário de viagem por Santiago do Chile e Buenos Aires na Argentina.

Gostei muito do povo chileno, gostei de Santiago e do Chile. O povo argentino é mais frio e alguns são arrogantes. Mas também há gente boa por lá. A cidade de Buenos Aires é muito imponente em relação à beleza. É tudo muito grande e belo.

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