sábado, 7 de janeiro de 2012

Mamãe - um poema pueril


PAPÉIS VELHOS

Estou em Uberlândia. Olhando caixas de papéis velhos, encontrei na casa de meus pais um cartão feito de papel de caderno, do início dos anos oitenta, em homenagem ao dia das mães. (eu tinha uns doze anos)

Transcrevo abaixo o que encontrei surpreso:


"Para você mamãe, de coração.

Mamãe, eu não tenho o que lhe dar e o que tenho é o que a senhora quer, ou seja: amor, carinho, compreensão e outras coisas.

Não ligue por eu ser um menino levado, pois eu vou melhorar.

Mamãe, aqui vai uma simples poesia que saiu de meu pensamento e eu a transcrevi.

Feliz dia das mães!


MAMÃE

Quando eu era pequeno
mamãe sempre me deu valor.
Hoje eu sou um menino
que lhe dou todo amor.

Eu sempre estou com ela,
seja na tristeza ou na alegria.
Mesmo gostando dela
eu sempre estou na folia.

Mamãe a senhora gosta que eu vá à igreja,
mas quase nunca eu vou.
Mesmo que assim seja,
o dever, a senhora me ensinou.

Mas hoje nesse seu dia,
a professora nos ensina:
que devemos dar alegria
a uma mamãe tão divina.

Esse domingo de maio
eu vou lhe dedicar.
Mesmo que caia um raio,
eu quero lhe homenagear.


De: William a sua mamãe querida Dirce Mendes de Oliveira.

(pelos papéis que estavam juntos, calculo que seja de maio de 1982)

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