Capa original do filme. Fonte: Wikipedia |
Acabei de assistir ao terceiro filme da trilogia. Porém, antes de postar comentário sobre ele, preciso fazer um comentário sobre A Igualdade é Branca.
A estória é sobre o polonês Karol Karol (Zamachowski) que se casa com a francesa Dominique (Julie Delpy) e enfrenta uma separação por não conseguir satisfazê-la sexualmente. Ela pede o divórcio, ele enfrenta um tribunal onde pergunta onde estão seus direitos, pois acha que está sendo prejudicado por não falar a língua local, e depois ela o deixa na rua sem nada e ainda o trai na maior cara de pau.
Como no primeiro filme de Kieslowski, a cor branca está presente no filme o tempo inteiro. O filme se passa nos anos noventa. Comemorava-se a União Europeia. Vivia-se o mundo após o fim da União Soviética. Hoje, duas décadas depois, vemos a União Europeia se desintegrando com a crise mundial após 2008.
O mundo gira, gira e as coisas vão e voltam...
O tempo todo sentimos junto com Karol a dureza de ser um estrangeiro no país francês. De novo, duas décadas depois, vemos se repetir a mesma coisa com relação a todos que são estrangeiros nos países em crise na Europa.
IGUALDADE
A única igualdade que temos é de sermos todos pegos pelos ACASOS da vida. Não se pode escapar deles. Veremos isso ao longo dos três filmes e eles alinhavam e modelam a existência de todos nós.
Eu nem poderia começar a citar os acasos de minha existência que me fizeram ser o que sou e estar onde estou hoje. Jamais planejei nada disso. Jamais!
O que posso dizer dos filmes da trilogia é que são encantadores, poéticos e nos deixam pensando, cismando. Talvez não seja o caso de ficar falando sobre eles, somente cismando...
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