domingo, 30 de setembro de 2012

Filme: Fitzcarraldo - Werner Herzog, 1982

Capa da coleção Folha.


FILME: FITZCARRALDO – WERNER HERZOG

SINOPSE (da Coleção Folha Cine Europeu)

Fitzcarraldo

O obstinado irlandês Fitzcarraldo (Klaus Kinski) tem um sonho: construir uma casa de ópera em plena selva amazônica. Mas, para chegar a uma área onde poderá explorar borracha e obter o dinheiro necessário, ele terá que transportar um navio morro acima. “Fitzcarraldo” reflete a personalidade do diretor alemão Werner Herzog (1942). 

Rebelde por natureza, o alemão tem fascinação por homens que, tomados por uma obsessão, desafiam uma natureza hostil. Baseado em história real do século 19 e ponto alto da parceria entre Herzog e Kinski, “Fitzcarraldo” teve uma das filmagens mais tumultuadas da história. A impressionante cena do navio foi feita sem efeitos especiais.
  • Diretor: Werner Herzog
  • Nacionalidade: Alemanha
  • Filme: Fitzcarraldo
  • Duração: 157 min.
  • Nacionalidade: Ale/Peru
  • Gênero: Drama
  • Ano: 1982
  • Protagonista: Klaus Kinski, Claudia Cardinale, José Lewgoy
  • Aúdio: Alemão 2.0
  • Legendas: Português
  • Formato da tela: Widescreen Anamórfico 1.66:1

Um dos posters do filme.


SINOPSE (da Wikipedia)

Brian Sweeney Fitzgerald ("Fitzcarraldo", na pronúncia dos nativos), fã do tenor italiano Enrico Caruso, sonha em construir uma casa de ópera na remota cidade de Iquitos, no alto Amazonas. Fitzgerald já havia investido numa Estrada de Ferro, a Transandina, e falhara. Tentava conseguir os recursos com um novo empreendimento, uma fábrica de gelo. Graças a esses negócios improváveis, ele foi chamado de "Conquistador do Inútil". Finalmente, consegue dinheiro de sua amante, dona do bordel da cidade, e compra um grande barco fluvial, tentando encontrar uma nova rota para transportar a borracha, de terras que conseguiu a autorização governamental para explorar.
Com o navio, Fitzgerald se dirige ao local onde quer explorar a borracha. Alucinado, transpõe morros e matas com o barco, à custa de vidas humanas e muito sofrimento.

Cena fantástica do filme. Ela é real.

COMENTÁRIOS

O filme me fez pensar sobre a questão dos grandes feitos dos homens e os custos evidentes destes feitos, ou para a própria pessoa ou para os outros.

Por que vivemos em um mundo com voos intercontinentais e com tudo quanto é parafernalha tecnológica que facilita a existência humana em relação ao nosso próprio meio ambiente?

Porque desde a mais tenra origem animal humanoide que evoluiria ao atual homo sapiens sapiens existem pessoas que não se importaram com nenhum limite teórico preconizado e saíram em busca de superar a impossibilidade aparente por uma nova possibilidade apoiada por uma máquina ou algum conhecimento humano novo.

Essa coisa que são os humanos é sempre fascinante – para o bem e para o mal. O ser humano tanto pode superar todos os limites para destruir a tudo e a todos em busca de um desejo como pode criar maravilhas capazes de salvar milhões e milhões de seres vivos.

A ópera de Caruso é o antídoto para o rufar dos tambores dos índios.

A feitura do filme deve ter sido algo estupendo e acredito ser verdadeiro tudo o que li e pesquisei sobre os exageros do diretor Werner Herzog. Mas o filme nos deixa vidrado durante seus 157 minutos em meio à Floresta Amazônica, aos rios caudalosos de lá, e é claro, às óperas interpretadas por Caruso.

Não tive ainda a oportunidade de estar algum tempo em Manaus, apenas sobrevoei e pousei lá. Mas a magnitude das águas e da floresta nos deixa reflexivos sobre a nossa condição humana e sobre o cuidado que devemos ter com aquele ambiente.


É um belo filme e creio que vou colocá-lo de vez em quando no vídeo para ver um pouco das imagens. Dez!

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