Olha aí o mestre James Joyce. Ao menos o óculos é igual ao meu! (kkk) |
ULISSES – JAMES JOYCE
CLÁSSICO IRLANDÊS de 1922
Parte I – Telemaquia
Episódio 2 - Nestor
Cena – A escola
Hora – 10
Arte – História
Cor – Castanho
Símbolo – Cavalo
Técnica – Catecismo (pessoal)
PROFESSOR STEPHEN E A VITÓRIA DE PIRRO...
“- Você, Cochrane, que cidade apelou para ele?
COMENTÁRIOS INICIAIS
Neste episódio o tema principal é Stephen Dedalus. Ele está dando aula e recebe seu soldo após a aula.
Há um debate entre o senhor Deasy e Stephen que aborda a história da Irlanda. Deasy chama o jovem professor de feniano, enquanto afirma que ele próprio descende de uma família que votou pela união com a Inglaterra.
“O senhor Deasy fixou os olhos gravemente, por momentos, por sobre o consolo da lareira, na corpulência bem torneada de um homem de saiote escocês: Albert Edward, Príncipe de Gales.
- O senhor julga-me um velho caturra e velho tóri – dizia sua voz pensativa. – Já vivi três gerações desde a do tempo de O’Connell. Lembro-me da epidemia de fome. Sabe que as lógias de orangistas agitaram pela repulsa da união vinte anos antes que O’Connell o fizesse ou antes que os prelados de sua comunhão o denunciassem como demagogo? Os senhores, os fenianos, os senhores se esquecem de certas coisas.
Gloriosa, piedosa e imortal memória. A lógia de Diamond em Armagh a esplêndida engalanada de cadáveres papistas. Rouca, mascarada e armada, a convenção dos fazendeiros. O norte sinistro e a verdadeira bíblia puritana. Cocos rapados, dobrai-vos ao chão.
Stephen esboçou um breve gesto.
- Tenho em mim sangue rebelde também – disse o senhor Deasy. – Do lado da roca. Mas descendo de sir John Blackwood, que votou pela união. Somos todos irlandeses, todos filhos de reis.
- Ah! – disse Stephen.
- Per vias rectas – disse o senhor Deasy firmemente – era a sua divisa. Votou por ela, e calçou suas botas de cano alto a cavalgar rumo a Dublin, desde Ards of Down para fazê-lo.
Trota, trota, trota, rocim.
A pedrenta estrada a Dublin.” (p. 42)
ESTUDOS SOBRE A IRLANDA
Fui dar uma estudada no assunto. Li sobre os fenianos que eram aqueles que defendiam o nacionalismo e a independência irlandesa.
Também estudei um pouco sobre os nacionalistas irlandeses e os unionistas protestantes. É muito interessante conhecer um pouco mais sobre o tema.
Joyce viveu entre os séculos XIX e XX e toda essa luta pela independência da Irlanda frente ao imperialismo britânico fez parte das gerações da época.
A leitura me permitiu entender um pouco melhor também a divisão entre Irlanda católica e Irlanda do Norte protestante (mas com parte da população católica e nacionalista). Aqui entra o IRA – Exército Republicano Irlandês, ainda nos anos noventa.
NOVAS CRÍTICAS AOS JUDEUS
Ainda no debate entre o senhor Deasy e Stephen ocorre novamente forte crítica aos judeus. Deasy está falando sobre problemas com o gado irlandês e a peste bovina quando diz:
“Levantou o indicador e escandiu o ar com gesto de velho antes que sua voz falasse.
- Guarde minhas palavras, senhor Dedalus – disse. – A Inglaterra está nas mãos dos judeus. Nos mais altos postos: nas finanças, na imprensa. E são o sinal da decadência de uma nação. Onde quer que se juntam consomem a força vital da nação. Tenho visto sua aproximação nestes anos. Tão certo quanto estamos aqui os mercadores judeus já estão em seu trabalho de destruição. A velha Inglaterra está morrendo.
Deu umas passadas rápidas, seus olhos retomando vitalidade azul no que cruzavam um amplo raio de sol. Deu meia volta e retornou.
- Morrendo – disse, - se já não morta.
Das ruas o refrão das rameiras enterra.
Em sua vil mortalha esta velha Inglaterra.
Seus olhos escancarados em visão enfrentavam severos o raio de sol sob que parara.
- Mercador – disse Stephen – é quem compra barato e vende caro, seja judeu ou cristão, não é?
- Eles pecaram contra a luz – disse gravemente o senhor Deasy. – E o senhor pode ver a escuridão nos seus olhos. E é por isso que eles são errantes sobre a terra até os dias de hoje.” (p. 44)
PAUSA NA CRÍTICA AOS JUDEUS PARA CRITICAR AS MULHERES
O personagem Deasy aproveita o debate com Stephen para soltar o verbo contra tudo e todos. Agora ele faz uma pausa aos judeus e fala dos pecados das mulheres:
“O senhor Deasy olhou para baixo e reteve por instantes as abas das narinas pinçadas entre os dedos. Reerguendo a cabeça, deixou-as livres.
- Sou mais feliz do que o senhor – disse. – Cometemos muitos erros e muitos pecados. Uma mulher trouxe o pecado para o mundo. Por uma mulher que não era nem melhor nem pior do que deveria ser, Helena, a esposa fujona de Menelau, os gregos guerrearam em Tróia por dez anos. Uma esposa infiel foi a primeira a trazer estrangeiros a nossas plagas, a mulher de MacMurrough e de seu concubino O’Rourke, príncipe de Breffni. Também uma mulher provocou a queda de Parnell. Muitos erros, muitos malogros, mas não o pecado. Agora, ao fim de meus dias, continuo lutador. Mas combaterei pelo direito até o fim.
Porque Ulster lutará:
Seu direito vingará.” (p.45/46)
-------------------------------
COMENTÁRIO: já estudei um pouco tanto a queda do líder Parnell quanto Ulster. Foi assim que, antigamente, eu aprendia um pouco de cultura quando lia. Eu estudava as questões e as palavras enquanto elas apareciam na obra que eu lia.
EPISÓDIO TERMINA CRITICANDO JUDEUS
Após Stephen sair da sala de Deasy levando a correspondência que este lhe pediu para publicar nos jornais locais, Deasy corre atrás dele para lhe dizer mais uma coisa:
“- Senhor Dedalus!
Correndo atrás de mim. Basta de cartas, espero.*
- Um instantinho só.
- Sim, senhor – disse Stephen, voltando-se ao portão.
O senhor Deasy estacou, resfolegando forte e engulindo o alento.
- Queria apenas acrescentar uma coisa – disse. – A Irlanda, diz-se por aí, tem a honra de ser o único país que jamais perseguiu os judeus. Sabia? Não. E sabe por quê?
Pregueava duramente o cenho à luz brilhante.
- Por quê, senhor? – perguntou Stephen, principiando a sorrir.
- Porque nunca os deixou entrar – disse o senhor Deasy solenemente.
Uma expectoração de riso saltou-lhe da garganta arrastando consigo uma cadeia matracolejante de catarro. Revirou-se rápido, tossindo, gargalhando, os braços levantados ondeando ao ar.
- Não os deixou nunca entrar – clamava de novo por entre o gargalhar no que esmagava com os pés borzeguinados o saibro da aleia. – Eis aí a razão.
Por sobre seus sábios ombros através da marchetaria das folhas o sol arremessava lantejoulas, dançarinas moedas.” (p. 47)
*eis um fluxo de pensamento do personagem Stephen (discurso indireto livre)
COMENTÁRIO FINAL
Os bons livros são sempre fonte de conhecimento e de compreensão. Quando li a obra de Thomas Mann – A montanha mágica, vimos ali os antecedentes da primeira guerra mundial.
Este livro data das primeiras décadas do século XX e explicita a questão judaica com transparência até chocante.
Vendo o personagem Deasy falando neste episódio, fiquei lembrando as cenas da máquina de propaganda nazista nos anos trinta falando do mesmo jeito sobre o povo judeu.
Também vimos isso em filmes e documentários como Arquitetura da destruição e aquele que comentei na postagem anterior sobre o nascimento do Estado de Israel em 1948, após o fim da 2ª Guerra Mundial e da tragédia humana do Holocausto.
ATOS DE LEITURA: esse é o típico ato de leitura que gostaria de poder fazer sempre. Ler e estudar sobre o que estou lendo, ou a partir da curiosidade do que estou lendo.
Infelizmente, hoje minha realidade não permite mais isso. Pois daqui a pouco já tenho que retomar minhas obrigações que demandam tempo e eu não vivo (sobrevivo) da leitura.
“- Você, Cochrane, que cidade apelou para ele?
- Tarento, senhor.
- Muito bem. E então?
- Houve uma batalha, senhor.
- Muito bem. Onde?
O rosto vazio do garoto interrogava a janela vazia.
Efabulada pelas filhas da memória. Mas o fato é que a houvera ainda que não tal como a memória a efabulara. Uma frase, então, de impaciência, ruflar do excesso de asas de Blake. Ouço a ruína de todo espaço, vidros estilhaçados e alvenaria derruída, e um instante de lívida chama final. E o que nos restou então?
- Esqueci-me do lugar, senhor, 279 a.C.
- Asculum – disse Stephen, lançando um olhar ao nome e data no livro sanguinirrajado.
- É mesmo, senhor. E ele disse: Uma outra vitória como esta e estamos perdidos.
Essa frase o mundo a retivera. Ócio embotado da mente. De uma colina por sobre a planície cadaverijuncada, um general falando aos seus oficiais, arrimado à sua lança. General qualquer a oficiais quaisquer. Eles aguçam a atenção.
O rosto vazio do garoto interrogava a janela vazia.
Efabulada pelas filhas da memória. Mas o fato é que a houvera ainda que não tal como a memória a efabulara. Uma frase, então, de impaciência, ruflar do excesso de asas de Blake. Ouço a ruína de todo espaço, vidros estilhaçados e alvenaria derruída, e um instante de lívida chama final. E o que nos restou então?
- Esqueci-me do lugar, senhor, 279 a.C.
- Asculum – disse Stephen, lançando um olhar ao nome e data no livro sanguinirrajado.
- É mesmo, senhor. E ele disse: Uma outra vitória como esta e estamos perdidos.
Essa frase o mundo a retivera. Ócio embotado da mente. De uma colina por sobre a planície cadaverijuncada, um general falando aos seus oficiais, arrimado à sua lança. General qualquer a oficiais quaisquer. Eles aguçam a atenção.
- Você, Armstrong - disse Stephen. - Qual foi o fim de Pirro?
- O fim de Pirro, senhor?” (JOYCE, 1983, p. 33)
COMENTÁRIOS INICIAIS
Neste episódio o tema principal é Stephen Dedalus. Ele está dando aula e recebe seu soldo após a aula.
Há um debate entre o senhor Deasy e Stephen que aborda a história da Irlanda. Deasy chama o jovem professor de feniano, enquanto afirma que ele próprio descende de uma família que votou pela união com a Inglaterra.
“O senhor Deasy fixou os olhos gravemente, por momentos, por sobre o consolo da lareira, na corpulência bem torneada de um homem de saiote escocês: Albert Edward, Príncipe de Gales.
- O senhor julga-me um velho caturra e velho tóri – dizia sua voz pensativa. – Já vivi três gerações desde a do tempo de O’Connell. Lembro-me da epidemia de fome. Sabe que as lógias de orangistas agitaram pela repulsa da união vinte anos antes que O’Connell o fizesse ou antes que os prelados de sua comunhão o denunciassem como demagogo? Os senhores, os fenianos, os senhores se esquecem de certas coisas.
Gloriosa, piedosa e imortal memória. A lógia de Diamond em Armagh a esplêndida engalanada de cadáveres papistas. Rouca, mascarada e armada, a convenção dos fazendeiros. O norte sinistro e a verdadeira bíblia puritana. Cocos rapados, dobrai-vos ao chão.
Stephen esboçou um breve gesto.
- Tenho em mim sangue rebelde também – disse o senhor Deasy. – Do lado da roca. Mas descendo de sir John Blackwood, que votou pela união. Somos todos irlandeses, todos filhos de reis.
- Ah! – disse Stephen.
- Per vias rectas – disse o senhor Deasy firmemente – era a sua divisa. Votou por ela, e calçou suas botas de cano alto a cavalgar rumo a Dublin, desde Ards of Down para fazê-lo.
Trota, trota, trota, rocim.
A pedrenta estrada a Dublin.” (p. 42)
ESTUDOS SOBRE A IRLANDA
Fui dar uma estudada no assunto. Li sobre os fenianos que eram aqueles que defendiam o nacionalismo e a independência irlandesa.
Também estudei um pouco sobre os nacionalistas irlandeses e os unionistas protestantes. É muito interessante conhecer um pouco mais sobre o tema.
Joyce viveu entre os séculos XIX e XX e toda essa luta pela independência da Irlanda frente ao imperialismo britânico fez parte das gerações da época.
A leitura me permitiu entender um pouco melhor também a divisão entre Irlanda católica e Irlanda do Norte protestante (mas com parte da população católica e nacionalista). Aqui entra o IRA – Exército Republicano Irlandês, ainda nos anos noventa.
NOVAS CRÍTICAS AOS JUDEUS
Ainda no debate entre o senhor Deasy e Stephen ocorre novamente forte crítica aos judeus. Deasy está falando sobre problemas com o gado irlandês e a peste bovina quando diz:
“Levantou o indicador e escandiu o ar com gesto de velho antes que sua voz falasse.
- Guarde minhas palavras, senhor Dedalus – disse. – A Inglaterra está nas mãos dos judeus. Nos mais altos postos: nas finanças, na imprensa. E são o sinal da decadência de uma nação. Onde quer que se juntam consomem a força vital da nação. Tenho visto sua aproximação nestes anos. Tão certo quanto estamos aqui os mercadores judeus já estão em seu trabalho de destruição. A velha Inglaterra está morrendo.
Deu umas passadas rápidas, seus olhos retomando vitalidade azul no que cruzavam um amplo raio de sol. Deu meia volta e retornou.
- Morrendo – disse, - se já não morta.
Das ruas o refrão das rameiras enterra.
Em sua vil mortalha esta velha Inglaterra.
Seus olhos escancarados em visão enfrentavam severos o raio de sol sob que parara.
- Mercador – disse Stephen – é quem compra barato e vende caro, seja judeu ou cristão, não é?
- Eles pecaram contra a luz – disse gravemente o senhor Deasy. – E o senhor pode ver a escuridão nos seus olhos. E é por isso que eles são errantes sobre a terra até os dias de hoje.” (p. 44)
PAUSA NA CRÍTICA AOS JUDEUS PARA CRITICAR AS MULHERES
O personagem Deasy aproveita o debate com Stephen para soltar o verbo contra tudo e todos. Agora ele faz uma pausa aos judeus e fala dos pecados das mulheres:
“O senhor Deasy olhou para baixo e reteve por instantes as abas das narinas pinçadas entre os dedos. Reerguendo a cabeça, deixou-as livres.
- Sou mais feliz do que o senhor – disse. – Cometemos muitos erros e muitos pecados. Uma mulher trouxe o pecado para o mundo. Por uma mulher que não era nem melhor nem pior do que deveria ser, Helena, a esposa fujona de Menelau, os gregos guerrearam em Tróia por dez anos. Uma esposa infiel foi a primeira a trazer estrangeiros a nossas plagas, a mulher de MacMurrough e de seu concubino O’Rourke, príncipe de Breffni. Também uma mulher provocou a queda de Parnell. Muitos erros, muitos malogros, mas não o pecado. Agora, ao fim de meus dias, continuo lutador. Mas combaterei pelo direito até o fim.
Porque Ulster lutará:
Seu direito vingará.” (p.45/46)
-------------------------------
COMENTÁRIO: já estudei um pouco tanto a queda do líder Parnell quanto Ulster. Foi assim que, antigamente, eu aprendia um pouco de cultura quando lia. Eu estudava as questões e as palavras enquanto elas apareciam na obra que eu lia.
EPISÓDIO TERMINA CRITICANDO JUDEUS
Após Stephen sair da sala de Deasy levando a correspondência que este lhe pediu para publicar nos jornais locais, Deasy corre atrás dele para lhe dizer mais uma coisa:
“- Senhor Dedalus!
Correndo atrás de mim. Basta de cartas, espero.*
- Um instantinho só.
- Sim, senhor – disse Stephen, voltando-se ao portão.
O senhor Deasy estacou, resfolegando forte e engulindo o alento.
- Queria apenas acrescentar uma coisa – disse. – A Irlanda, diz-se por aí, tem a honra de ser o único país que jamais perseguiu os judeus. Sabia? Não. E sabe por quê?
Pregueava duramente o cenho à luz brilhante.
- Por quê, senhor? – perguntou Stephen, principiando a sorrir.
- Porque nunca os deixou entrar – disse o senhor Deasy solenemente.
Uma expectoração de riso saltou-lhe da garganta arrastando consigo uma cadeia matracolejante de catarro. Revirou-se rápido, tossindo, gargalhando, os braços levantados ondeando ao ar.
- Não os deixou nunca entrar – clamava de novo por entre o gargalhar no que esmagava com os pés borzeguinados o saibro da aleia. – Eis aí a razão.
Por sobre seus sábios ombros através da marchetaria das folhas o sol arremessava lantejoulas, dançarinas moedas.” (p. 47)
*eis um fluxo de pensamento do personagem Stephen (discurso indireto livre)
COMENTÁRIO FINAL
Os bons livros são sempre fonte de conhecimento e de compreensão. Quando li a obra de Thomas Mann – A montanha mágica, vimos ali os antecedentes da primeira guerra mundial.
Este livro data das primeiras décadas do século XX e explicita a questão judaica com transparência até chocante.
Vendo o personagem Deasy falando neste episódio, fiquei lembrando as cenas da máquina de propaganda nazista nos anos trinta falando do mesmo jeito sobre o povo judeu.
Também vimos isso em filmes e documentários como Arquitetura da destruição e aquele que comentei na postagem anterior sobre o nascimento do Estado de Israel em 1948, após o fim da 2ª Guerra Mundial e da tragédia humana do Holocausto.
ATOS DE LEITURA: esse é o típico ato de leitura que gostaria de poder fazer sempre. Ler e estudar sobre o que estou lendo, ou a partir da curiosidade do que estou lendo.
Infelizmente, hoje minha realidade não permite mais isso. Pois daqui a pouco já tenho que retomar minhas obrigações que demandam tempo e eu não vivo (sobrevivo) da leitura.
A terceira postagem sobre a obra segue aqui.
Tchau!
Bibliografia:
JOYCE, James. Ulisses. Tradução de Antônio Houaiss. São Paulo, Editora Abril, 1983.
Tchau!
Bibliografia:
JOYCE, James. Ulisses. Tradução de Antônio Houaiss. São Paulo, Editora Abril, 1983.
Nenhum comentário:
Postar um comentário