Estamos em julho do ano em que o mundo mudou após o aparecimento de um vírus que se espalhou rapidamente e até o momento alterou a vida em todo o planeta, o novo coronavírus: Covid-19. Ano de 2020.
Dia desses, ao ouvir pela internet uma garota que fala diversas línguas, Anna Murakawa (além de ótima violinista, ela tem vídeos sobre aprendizagem), ela explicava que uma coisa importante para o aprendiz é ter claro o motivo pelo qual ele decidiu aprender um novo idioma.
Ao olhar para trás e fazer o exercício de definir o motivo pelo qual comecei a aprender a língua japonesa, vejo que o motivo não está muito claro, o que não é bom.
Pensei em estudar japonês por ser uma língua bem diferente da minha. Pensei nos desenhos dos ideogramas e entendi que aprender essa linguagem poderia melhorar meu cérebro cinquentenário, exercitar meus neurônios e desenvolver minha inteligência.
Mas isso é suficiente para manter o esforço em aprender japonês? Aparentemente, posso substituir o estudo dessa língua por outras atividades e alcançar o mesmo objetivo. Então, pode ser que meu desejo esteja sendo insuficiente para avançar mais rápido, no sentido inclusive de maior dedicação.
Aprender japonês também pode ser interessante para mim porque passei a assistir animes com nosso filho, uma forma de interagir com ele em época tão difícil de manter contatos com as pessoas, inclusive as mais próximas.
O ser humano está cada vez mais centrado em si mesmo, fisgado pelas coisas virtuais e sem paciência para coisas das épocas mais antigas, quando não havia toda essa tecnologia capturadora de humanos, e os humanos apenas ficavam juntos e conversavam.
Mas o motivo também é insuficiente para manter a energia necessária para esse aprendizado, pois já vemos os animes com legendas.
Eu sonhei em ser poliglota, por ser poliglota, porque dizer que tinha esse desejo para realizar diversas coisas não seria verdade.
Se comparar com antes, sei alguma coisa hoje. Meses atrás não sabia nada. Agora já conheço os alfabetos e sei fazer as lições do curso online que faço. A matéria que passei a fazer na faculdade complicou um pouco minha condição de aprendiz porque eu estava estudando por conta em curso pela internet e o ritmo era o meu.
Na faculdade é tudo programado e tem que ser cumprido. Neste momento em que estamos fechando o semestre, já não estou acompanhando bem o conteúdo. O fato de o curso ser à distância (EAD) não é desculpa nenhuma. Agora eu sei o que sofrem as pessoas que não sabem matemática ou outra matéria e sofrem porque falta a elas o básico que perderam em algum momento para trás.
Enfim, nas dificuldades a gente acaba parando para refletir um pouco sobre os porquês das coisas. Estou meio perdido, mas isso é normal em seres humanos que não são autômatos. Se temos dúvidas, talvez seja porque ainda pensamos. Que bom!
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Post Scriptum (28/7/20):
Quando falo que comparado com a etapa anterior eu já estou melhor, é porque já identifico sentenças com as estruturas da língua japonesa como as sentenças abaixo, com kanji, hiragana e katakana, com partículas que atuam na sintaxe e influenciam na semântica das expressões; mas ainda me falta autonomia para conseguir me comunicar e expressar pensamentos inteiros. Mas é melhor estar onde estou neste momento do que estar no ponto onde iniciei a jornada, quando não sabia nada.
図書館で漢字の辞書を借りる。
Pego emprestado um dicionário de kanjis na biblioteca.
この [ 新しい 家 ] は広い。
Dia desses, ao ouvir pela internet uma garota que fala diversas línguas, Anna Murakawa (além de ótima violinista, ela tem vídeos sobre aprendizagem), ela explicava que uma coisa importante para o aprendiz é ter claro o motivo pelo qual ele decidiu aprender um novo idioma.
Ao olhar para trás e fazer o exercício de definir o motivo pelo qual comecei a aprender a língua japonesa, vejo que o motivo não está muito claro, o que não é bom.
Pensei em estudar japonês por ser uma língua bem diferente da minha. Pensei nos desenhos dos ideogramas e entendi que aprender essa linguagem poderia melhorar meu cérebro cinquentenário, exercitar meus neurônios e desenvolver minha inteligência.
Mas isso é suficiente para manter o esforço em aprender japonês? Aparentemente, posso substituir o estudo dessa língua por outras atividades e alcançar o mesmo objetivo. Então, pode ser que meu desejo esteja sendo insuficiente para avançar mais rápido, no sentido inclusive de maior dedicação.
Aprender japonês também pode ser interessante para mim porque passei a assistir animes com nosso filho, uma forma de interagir com ele em época tão difícil de manter contatos com as pessoas, inclusive as mais próximas.
O ser humano está cada vez mais centrado em si mesmo, fisgado pelas coisas virtuais e sem paciência para coisas das épocas mais antigas, quando não havia toda essa tecnologia capturadora de humanos, e os humanos apenas ficavam juntos e conversavam.
Mas o motivo também é insuficiente para manter a energia necessária para esse aprendizado, pois já vemos os animes com legendas.
Eu sonhei em ser poliglota, por ser poliglota, porque dizer que tinha esse desejo para realizar diversas coisas não seria verdade.
Se comparar com antes, sei alguma coisa hoje. Meses atrás não sabia nada. Agora já conheço os alfabetos e sei fazer as lições do curso online que faço. A matéria que passei a fazer na faculdade complicou um pouco minha condição de aprendiz porque eu estava estudando por conta em curso pela internet e o ritmo era o meu.
Na faculdade é tudo programado e tem que ser cumprido. Neste momento em que estamos fechando o semestre, já não estou acompanhando bem o conteúdo. O fato de o curso ser à distância (EAD) não é desculpa nenhuma. Agora eu sei o que sofrem as pessoas que não sabem matemática ou outra matéria e sofrem porque falta a elas o básico que perderam em algum momento para trás.
Enfim, nas dificuldades a gente acaba parando para refletir um pouco sobre os porquês das coisas. Estou meio perdido, mas isso é normal em seres humanos que não são autômatos. Se temos dúvidas, talvez seja porque ainda pensamos. Que bom!
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Post Scriptum (28/7/20):
Quando falo que comparado com a etapa anterior eu já estou melhor, é porque já identifico sentenças com as estruturas da língua japonesa como as sentenças abaixo, com kanji, hiragana e katakana, com partículas que atuam na sintaxe e influenciam na semântica das expressões; mas ainda me falta autonomia para conseguir me comunicar e expressar pensamentos inteiros. Mas é melhor estar onde estou neste momento do que estar no ponto onde iniciei a jornada, quando não sabia nada.
図書館で漢字の辞書を借りる。
Pego emprestado um dicionário de kanjis na biblioteca.
この [ 新しい 家 ] は広い。
(kono atarashii ie wa hiroi)
Esta [casa nova] é espaçosa.
先生と生徒が学校で会う。
Esta [casa nova] é espaçosa.
先生と生徒が学校で会う。
(Sensei to seito ga gakkō de au.)
Professor e aluno se encontram na escola.
家の前に大きな木があった。
Professor e aluno se encontram na escola.
家の前に大きな木があった。
(Ie no mae ni ōkina ki ga atta.)
Havia uma grande árvore em frente à casa.
十一日
Ideograma que significa "dia 11 do mês ou 11º dia" じゅういちにち (a leitura)
自動車 = automóvel (gênero)
/Jidōsha/ じどうしゃ (a leitura em romaji e em hiragana)
新聞 = ideograma que significa jornal
Havia uma grande árvore em frente à casa.
十一日
Ideograma que significa "dia 11 do mês ou 11º dia" じゅういちにち (a leitura)
自動車 = automóvel (gênero)
/Jidōsha/ じどうしゃ (a leitura em romaji e em hiragana)
新聞 = ideograma que significa jornal
しんぶん (a leitura em hiragana)
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