domingo, 25 de março de 2012
InFormação Política COM os trabalhadores da BASE
REFEIÇÃO CULTURAL 88
Tenho um diário (ou hebdomadário) já faz alguns anos. Socializo aqui minhas reflexões de hoje.
Osasco, domingo, 25 de março de 2012.
DESCANSAR OU LER? Ler ou escrever?
Meu cérebro está a mil, pensando em soluções para o movimento sindical ao qual pertenço.
Apesar do cansaço, cheguei ontem à noite da visita ao meu tio que estava internado e ao meu querido pai que está em São Paulo nesta semana e fiquei até de madrugada pensando e desenhando um projeto de trabalho de base sindical.
Nós sindicalistas precisamos dar um salto de qualidade na Organização nos Locais de Trabalho de maneira que se haja politização das pessoas ao longo do tempo.
Lembremos Paulo Freire que nos ensinava que EDUCAÇÃO É UM PROCESSO PERMANENTE COMO PRÁTICA DE LIBERDADE.
Nós precisamos transformar a realidade absurda em que nos encontramos no que diz respeito à pouca participação dos trabalhadores nos movimentos sociais e reivindicatórios.
Para mudar essa realidade é preciso que as pessoas se vejam como parte de um projeto, que haja espírito de pertencimento nos objetivos que se queira alcançar coletivamente.
O projeto de politização e OLT que estou montando só terá sentido e eficácia se houver muita transpiração e foco no objetivo: CONSCIENTIZAR AS PESSOAS A VIVER O DIA A DIA DO SINDICATO.
É isso!
Agora, falando um pouco da vida e de minha psique, digo que felizmente estão sobrevivendo meu pai, minha mãe, avozinha e famílias minhas.
Tenho congresso da Contraf-CUT na semana que se inicia e ainda não é possível afirmar que estarei na próxima gestão (porque formação de chapa é assim mesmo até o último minuto).
Minha saúde não está das melhores. Pouca atividade física, muito estresse e trabalho e má alimentação pesam nisso.
O desespero por não conseguir ler está me fazendo achar de qualquer maneira instantes dos dias para sorver algum alimento cultural. Leio no trem; acordo cedo no domingo mesmo cansadíssimo para ler um pouco; tomo guaraná em pó para ficar em pé.
Meu filho está crescendo e me assusta ver essa geração que pouco pensa, vive no automático com a cara grudada em telas de jogos e mundo virtual.
Como tudo são escolhas, a manhã do domingo está acabando e pela ebulição de meu cérebro só foi possível PENSAR e ESCREVER. Meu foco está em achar soluções para o TRABALHO SINDICAL DE BASE.
NÃO LI.
(Diário do leitor que não conseguia ler)
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