Para onde vamos? |
Madrugada e início de segunda-feira, 15 de junho pós-Covid-19. Dia frio em Osasco, SP.
Lê-se nos meios de comunicação que o governo fascista decidiu alterar dados oficiais da pandemia do novo coronavírus, afinal de contas aqui é o país jabuticaba, algumas coisas só seriam possíveis neste canto da terra plana (aqui é a divisa do abismo).
Aqui, a elite branca e golpista tem o governo dela, que desempenha o papel de manipular o povo e colocá-lo a serviço do capital. Os fascistas no poder odeiam o povo, mas conseguem ter o amor fanático de quase um terço do mesmo povo odiado e miserável.
Na disputa política entre governo federal e outros entes da federação, vive-se um estica e puxa de cordas sobre informações da pandemia. Na jabuticabeira decidiu-se "flexibilizar" a tentativa tupiniquim de quarentena e isolamento social (nunca bem sucedida). Doce ilusão!
Estão abrindo tudo e o povão está de peito aberto para esse vírus que mata mesmo, mata muito e atua de forma diferente em cada ser humano que infecta. Parte do povo se expõe porque precisa trabalhar, já que o governo boicotou qualquer ajuda financeira; outra parte vai pra rua por outras questões. Entramos na fase de conhecer as vítimas fatais ou conhecidos que tiveram vítimas fatais na família. Triste demais isso!
Dos dados que temos, foram 43.332 vidas perdidas no Brasil para o vírus, sendo que o número de pessoas infectadas está subindo rapidamente, 867.624 até este domingo. No mundo os números são gigantes: 7,9 milhões de contagiados e 433.019 pessoas falecidas. (informações do site da Carta Capital e da John Hopkins University)
Diferente do que o regime fascista prega por aqui, a infecção por Covid-19 não é uma gripezinha. Diferente do que afirmaram os homens brancos da elite lesa-pátria que apoia o regime fascista, não morreram "umas 7 mil pessoas". Pode ser que ultrapassemos os mais de 100 mil mortos nos Estados Unidos. Mas até aqui o fascismo e o vírus ganharam!
Meus sinceros sentimentos pelas mortes. Essa tragédia não era necessária, a maior parte das mortes era evitável. Mas aqui é uma jabuticabeira país. E os humanos que vivem aqui são jabuticabas, difícil achar povo como o nosso no mundo. Aqui preto é racista, mulher é machista, funcionário público é contra empresa pública, gente com religião prega tortura, ódio e morte em nome de Deus. Olha... difícil manter a sanidade!
Sigo lendo, estudando, tentando ser um ser humano melhor; em casa, respeitamos a quarentena porque temos condições. É uma condição privilegiada a considerar esse país miserável e esse povo miserável.
Para onde vamos?
William
Ser humano
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