terça-feira, 9 de junho de 2020
Então... para onde vamos (vão)?
O canal de TV criado para apoiar o novo regime de terror implantado naquele país dá voz em seus espaços aos piores tipos da sociedade humana. Tem comentaristas que falam mentiras a cada frase que pronunciam. A última da emissora foi dar voz a um sujeito flagrado cometendo um atentado a bomba e que está fora do país. Nada acontece em relação a isso.
Uma sujeita parlamentar aliada do regime toca o terror no público e no privado, nada acontece com ela. A última sobre a fulana é um áudio vazado de uma outra sujeita, desafeto agora da aliada ao regime, que coloca o público a ouvir a fulana corruptora corrompendo a assessora da desafeto, ameaçando na maior cara de pau usar as forças policiais e da justiça do Estado caso a assessora não mude de lado. Nada acontece com a fulana.
O país está destruído internamente, não há direitos sociais e trabalhistas, os poderosos perderam qualquer freio moral que tinham anteriormente ao novo regime, freios por questões morais e culturais cobrados deles para disfarçarem ser politicamente corretos. Com o terror e o mal no poder formalmente, os poderosos expressam ao vivo e sem pudor algum todo o seu ódio e nojo contra a massa de trabalhadores e povos simples. E nada lhes acontece. A imensidão de leis existentes só existem para perseguir adversários, e ainda assim deturpando as leis.
O líder e os grupos com mandatos eletivos que apoiam o líder do regime de terror, regime baseado na mentira, na ignorância, no ódio e na violência - e mantido pelos poderosos daquela eterna colônia -, o líder tem apoio de praticamente um terço do povo daquele lugar do mundo, um terço!, números que se mantêm estáveis em todas as pesquisas sérias que ainda se fazem naquele país. Um terço! Apesar de uma parcela da sociedade iluminada e humanista ainda demonstrar resistência, nada no cenário institucional aponta mudança de rumo. O regime de terror será longo, maior talvez que o tempo de vida de adultos conscientes.
A vontade é de desistir do ser humano. A vontade é de ser "radical" como apontavam que ele era, desde a tenra idade. Não, não era radical. Gostaria muito de ser, mas não passava de um cuzão. Não era radical.
Para onde vamos (vão)? A sensação real é que a cada momento nos despedimos das coisas, como disse uma pessoa querida em postagem lida naquela manhã.
(Lamentos pelos 37.312 mortos por Covid-19 naquele país jabuticaba, não se saberá mais os números de mortos, mas ainda constam que homens e mulheres naquela terra morreram por complicações daquele vírus. Caminha-se para que toda morte seja porque deus quis, porque era a hora, porque quem morre tinha que morrer mesmo...)
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