quinta-feira, 3 de setembro de 2020

À la Benjamin Button... (6)


4 de julho de 2020. Nesse dia, acompanhava de forma virtual
os bancários de Brasília em seu Congresso da campanha salarial.

Refeição Cultural


Olhar para trás...

Ao olhar para trás, e tentar compreender as coisas do presente, a gente até consegue entender um pouco porque as coisas são como são. Mesmo assim, é difícil compreender que a ciência tenha avançado em todas as áreas do conhecimento e ao mesmo tempo nós tenhamos regredido tanto coletivamente, no sentido inverso do avanço das ciências.

A sociedade humana está doente, está cheia de ódio, de intolerância, de egoísmo e individualismo. As pessoas viraram robôs e agem de forma automática para quase tudo em nosso cotidiano de vida humana. Ao agirmos assim, mudamos a forma de utilizar nossa inteligência, nosso cérebro, que havia se destacado ao longo da evolução das espécies.

Sabemos que os instintos e comportamentos de manada tiveram seus papéis na preservação da vida das espécies também. Mas ao longo do tempo, nosso cérebro passou a fazer diferença e nos desenvolvemos como seres racionais e passamos a dominar a natureza, através da ciência e da tecnologia, ferramentas que os demais seres vivos não têm. Será que vamos permitir que os trogloditas acabem com a ciência e a razão?

Agora estamos andando para trás. Massas humanas são manipuladas por poucas pessoas e seus sistemas de manipulação. E a vida no planeta Terra está em risco sério por causa disso. Aqueles que nos dominam com seus sistemas tecnológicos não pensam no amanhã do planeta, só pensam em si mesmos e no instante presente.

Enfim, estou olhando para trás e ao mesmo tempo olhando para a frente. É verdade que o tempo não anda para trás, como no Curioso caso de Benjamin Button. Enquanto indivíduo, a gente fica pelo caminho a qualquer momento, já que um ser vivo morre a qualquer tempo. Enquanto espécie, quando temos consciência disso, deveríamos agir coletivamente para que outros indivíduos perpetuassem nossa espécie e a vida fosse melhor para todos.

Palavras, palavras, palavras... ao vento, ou registradas em algum suporte material.

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FACEBOOK

A partir das reflexões que tenho feito, chego à conclusão que a empresa Facebook, onde boa parte de nós brasileiros temos um perfil, pode ter tido um papel interessante para seus usuários, mas as coisas foram mudando, ou foram ficando mais claras e agora sabemos que somos manipulados e utilizados para programas de manipulação de comportamento social e destruição de sociedades inteiras, países, relações, instituições.

Fico pensando em como me livrar dessa dependência à porcaria do Facebook. Penso em como minimizar os efeitos deletérios que essa empresa faz com meus dados e minhas informações. Por que escrever no Facebook se eles programam seus algoritmos para que ninguém veja que eu existo, para que ninguém saiba o que estou publicando lá? Tudo o que eles querem são meus dados, os dados de meus contatos e informações comportamentais.

E assim nos destruímos e nos deixamos destruir. Vou andar para trás naquele espaço vil que nos manipula e entorpece e nos robotiza.

William

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Espero um dia não ter mais nenhum dado meu naquela conta da rede social que manipula o mundo com os meus dados e com os dados de meus contatos...

Havia postado lá...

27/7/20

CELSO FURTADO, RODA VIVA, de 9/02/87.

Furtado é uma referência de muitos de nós. Acabei de rever a entrevista dele na TV Cultura. Ele era Ministro da Cultura do governo Sarney.

Fico pensando a reação hoje, em tempos de "cancelamento" de pessoas, ao ouvirem ele dizer que se orgulhava do governo Sarney, um governo que, segundo ele, gerou crescimento e emprego, distribuiu riqueza, e era nacionalista...

Política sempre terá dessas contradições... E elas são importantes, temos que ouvir as pessoas e debater (e não "cancelar" ou acabar com as pessoas que pensam diferente).

Aprendi política assim.

24/7/20

VÍDEO DO HENRY BUGALHO, DE 23/7/20, COM O TÍTULO "JÁ EXISTIA ESSE ÓDIO ANTES?"

Comentei na rede social e nos comentários do vídeo do youtuber:

De onde vem o ódio que destruiu o Brasil? Bugalho, jovem filósofo que gosto muito, faz uma reflexão sobre isso. No entanto, eu fico muito incomodado desses blogueiros de grande alcança aliviarem a culpa da grande imprensa em relação à morte da política e ao envenenamento do povo brasileiro. Escrevi para ele neste vídeo a respeito disso. Abraços e tod@s.

"Olá prezado Bugalho. Em primeiro lugar, quero dizer que aqui em casa somos admiradores seus: eu, minha esposa e filho. Bugalho, às vezes me sinto incomodado ao ver você e alguns blogueiros com grande audiência não serem mais enfáticos em alguns temas relativos à grande imprensa. Neste vídeo, por exemplo, você reflete junto conosco se já existia este ódio atual em nosso país, mas em nenhum momento você se baseia nos ataques orquestrados e executados contra Lula e o PT, CUT, MST, UNE etc, ataques "ad nauseam" pelos barões dos grupos Globo, Abril, Estadão e Folha, muito claramente após a eleição de Lula em 2002, ataques ininterruptos e parciais, abusivos e criadores das chamadas fake news atuais, pois foram anos a fio criminalizando os movimentos sindicais, estudantis, dos sem-terra, sem-teto, partidos de esquerda, principalmente o PT e suas lideranças (existem trabalhos acadêmicos sobre isso, dezenas de capas de Veja, dezenas de horas de JN), construindo julgamentos públicos contra determinado setor da sociedade (a esquerda), o mais progressista, e omitindo qualquer coisa negativa em relação aos seus partidos e grupos empresariais (tucanos, a direita em geral). Pulitzer tem frases famosas dizendo que uma imprensa vil, canalha, tem o poder de fazer seus leitores vis e canalhas. Bugalho, nós não viraremos essa página da história se lideranças e formadores de opinião continuarem passando pano para esses bilionários da mídia que destruíram o povo brasileiro. Você já citou Klemperer em seus vídeos e a linguagem do 3º Reich. O que a Globo e a Veja, junto com Estadão e Folha fizeram em mais de uma década de governos do PT foi muito semelhante ao que Klemperer descreve naquele trabalho fantástico. É isso. É a minha opinião. Acho que vocês deveriam dar mais nomes aos bois, os responsáveis pela transformação dos brasileiros nesses bárbaros são os jornalões e TVs e revistas dessas famílias e banqueiros. Abraços a você e família. William Mendes."

04/7/20

ORGANIZAÇÃO DA CAMPANHA NACIONAL DA CATEGORIA BANCÁRIA

Novos tempos, novas formas de reuniões e encontros. Enquanto acompanhamos os debates virtuais dos companheir@s do Distrito Federal, vemos a lua chegando...

(Com a postagem, coloquei a foto acima, do final de tarde e início de noite daquele 4 de julho)


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