Refeição Cultural
Segunda-feira, 8 de fevereiro do 2º ano da pandemia mundial do novo coronavírus (Covid-19). Noite de clima ameno em Osasco (18º). Apesar do clima leve, o ar que respiramos é pesado porque há semanas que vemos morrer mais de mil pessoas por dia por causa da pandemia (média dos últimos 19 dias). São mais de 231 mil brasileiros mortos. E o que se vê nas ruas e por parte das autoridades é descaso e comemoração (!?). Normalizou-se a barbárie.
Acabou. Entreguei o trabalho da disciplina que fiz no semestre passado na faculdade. Em tese, foi a última disciplina que fiz para completar os créditos necessários para concluir as duas habilitações que fiz na graduação de Letras na Universidade de São Paulo. É difícil definir o que estou sentindo. Nem quero escrever sobre isso.
O que sei é que após uma vida que levava centrada na luta política, tive duas ocupações depois que voltei para Osasco ao sair do movimento social: as aulas na faculdade e o treinamento físico através da disciplina do Kung Fu. A pandemia estragou tudo, tudo. Adorei frequentar a USP até que a pandemia acabou com isso. Nunca mais pude entrar no tatame para treinar.
E agora, José?
E agora?
Como as coisas são como são, é buscar sentidos nas coisas como são.
William
(o tempo escorre... voa... diminui o tempo)
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