sábado, 16 de agosto de 2025

Diário e reflexões



Refeição Cultural

Osasco, 16 de agosto de 2025. Sábado.


COLESTEROL

Subi correndo mais um dia a Av. Antônio de Souza Noschese. Meu percurso dá 2 Km. Como disse dias atrás, preciso voltar a correr para melhorar meus níveis de colesterol, aumentando um pouco meu HDL e diminuindo meu LDL e colesterol total. Nos níveis que eles estão hoje, minhas artérias e meu coração não aguentarão muitos anos.

Após identificar os desgastes no quadril e sistema locomotor, em 2018, vi minha atividade mais prazerosa da vida se tornar uma atividade feita com sacrifícios por causa das dores e incômodos durante e após as corridas. No entanto, essa atividade física me permitiu ter bons níveis de HDL durante décadas de vida estressante e tendente a mudanças nos níveis de colesterol e pressão arterial.

Sem correr com a intensidade que corria e na quantidade ideal, meu colesterol total foi só piorando entre 2018 e 2025: 221, 234, 244, 247 e 282 mg/dL. Um horror! Meu LDL saiu de 155 em 2020 para 199 mg/dL.

O bonzinho (HDL), que era 59 em 2018, chegou a subir para 62 e depois da redução das corridas caiu para os atuais 50 mg/dL. Ainda não é um resultado desesperador porque a referência é 40 mg/dL. Mas a tendência atual é ladeira abaixo...

Eu sei que a melhor forma de alterar a tendência ruim de meus níveis de colesterol é conjugar uma mudança de hábitos na alimentação com a prática de exercícios aeróbicos que façam efeito no meu corpo.

Comer como comi ontem à noite, por exemplo, frango a passarinho e pizza (overdose de gordura saturada) não é a melhor forma de mudar a tendência dos meus níveis de colesterol... (mudança de hábito é foda!)

Enfim, vamos mudando aos poucos.

Na corrida, vou dar preferência por correr pouca distância e em subidas porque o impacto no sistema locomotor é menor: tendo uma boa concentração nos passos, posso reduzir bastante o impacto no meu quadril. No entanto, só distâncias maiores geram HDL, mas uma coisa de cada vez.

Tenho que ficar de olho no meu coração. Meu batimento cardíaco precisa ser acompanhado durante o trote. Quando a pessoa está com melhor condicionamento físico, as faixas de batimento cardíaco máximo são menores de acordo com cada nível de esforço no trote.

Vou observar os números nos próximos meses e ver se melhoro alguma coisa. Não terei preocupação nenhuma em melhorar o tempo nos percursos, meu objetivo é outro.

No mês passado, corri 6 vezes, começando com 1K, depois 2K e, por fim, 3K. Me preocupei com o tempo nessa sequência, mas agora não vou ter esse foco. Meu foco é não ter dores no quadril e tentar baixar o batimento cardíaco máximo.

Entre um trote de 2K e outro, nesta semana, dei mais passos no percurso, justamente para reduzir o impacto na pisada. 2354 (passo médio de 85 cm) - 2486 (81 cm).

A frequência cardíaca média foi a mesma, de 171 bpm, mas a máxima foi 189 hoje e 191 no primeiro trote na subida.

Tenho o privilégio de ter um mínimo de conhecimento em saúde, o que a imensa maioria do povo não tem, pois não é cultura em nosso país educar as pessoas. Todos deveríamos conhecer melhor o nosso corpo humano, é uma questão de vida ou morte.

Sigamos tentando nos manter vivos. Tenho relações sociais importantes ainda e viver é uma oportunidade diária de novos conhecimentos e acontecimentos.

Will i am

14h40

Nenhum comentário:

Postar um comentário