(atualizado em 25.6.11)
Tenho tido pouco tempo para reflexões filosóficas e refeições culturais. As últimas semanas foram difíceis.
Em relação à vida profissional e sindical, eu estava deixando o movimento até o meio da semana. Já havia acertado o retorno para meu local de trabalho em julho. No último dia de formação da chapa da unidade dos bancários (CUT, CTB e Intersindical) em nossa base sindical acabei aceitando disponibilizar meu nome mais uma vez para apresentar à categoria nesta eleição em junho. Agora são os bancários que decidirão se os representaremos ou não nos próximos três anos.
Em relação à família e entes queridos também foram semanas difíceis. Meu primo sofreu um grave acidente de moto e ainda corre riscos de perder parte da perna. Já perdi um primo em acidente de moto há poucos anos. Meus tios e família sofreram um assalto violento em casa no mesmo dia que meu primo se acidentou. E tenho conseguido visitar pouco meus pais, uma casa com três idosos com problemas de saúde e falta de atendimento médico, pois só temos o SUS para eles e infelizmente não melhorou nada o atendimento público de saúde no Brasil nas últimas décadas.
COMENTÁRIOS:
1.ganhamos as eleições do Sindicato (83,5% dos votos) e estaremos dirigindo as lutas do bancários paulistas nos próximos 3 anos.
2.felizmente, os médicos da Santa Casa fizeram um excelente trabalho e meu primo contou com uma série de acertos que lhe ajudaram a manter a perna. Já está se recuperando em casa.
Estou lendo sobre Rosa Luxemburgo para tentar sanar um pouco de minhas lacunas culturais e históricas. Me parece que foi uma mulher impressionante, ainda mais em seu tempo. Já confirmei um pouco do que aprendi nessa década em relação à CUT e ao PT - não são organizações revolucionárias. Talvez por isso mesmo deram certo nessas três décadas e ajudaram a mudar para melhor as condições sociais dos trabalhadores e do povo brasileiro. Acredito nessa tese.
COMENTÁRIO: consegui acabar o livro sobre Rosa Luxemburgo
Estou fazendo uma matéria de leituras hispano-americanas na USP, pois não consegui me desligar de meu Curso de Letras. Ao mesmo tempo que busco ali uma válvula de escape para meu mundo diário estressante, também posso manter o contato semanal com o idioma espanhol, já que minha professora é uma argentina. Terei que conviver com a frustração de não ser um letrado no que diz respeito à gramática e às línguas. Meu tempo de me apropriar disso não foi favorável, é uma pena.
COMENTÁRIO: decidi não tentar fazer a prova final "nas coxas". Mas já valeu as aulas que pude participar.
Em um esforço muito grande, focado, estou conseguindo correr e caminhar quase todos os dias neste mês de abril. Preciso persistir para manter a casa de minha mente funcionando enquanto eu estiver vivo.
Acho que alimentarei o desejo de ser um intelectual ou letrado até o fim dos dias. De certa forma, meu tempo livre não permite muito o aumento de conhecimento erudito, mas percebo que meu eu não deixa de aproveitar uma oportunidade que seja de tentar conhecer algo que eu ainda não saiba. Pelo menos isso eu faço.
Fim
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