quinta-feira, 31 de julho de 2025

Diário e reflexões



Refeição Cultural

Osasco, 31 de julho de 2025. Quinta-feira.


JULHO

Mais um mês do viver. Mais um registro dos acontecimentos e impressões pessoais daquele que vive e observa. E os registros acabam sendo importantes para o próprio escritor do blog. Com o avançar da existência, vai se percebendo os efeitos da natureza e do percurso percorrido. A memória agradece os registros feitos: são auxílios para o amanhã. Todos os dias recebo sinais do cansaço de meu corpo. Minha consciência enfrenta isso com atitude.

Neste mês li alguns livros e terminei leituras iniciadas antes. Vi filmes interessantes. Estou vendo anime novo com meu filho. Fomos para a colônia dos professores na Praia Grande. Me arrisquei a dar uns trotinhos curtos de 1 a 3 Km; fiz musculação. Estudei coisas novas. Me esforcei para trabalhar nos textos e cadernos dos blogs. Tentei ser uma pessoa decente e fazer algo que contribuísse para a coletividade, mesmo sendo pouca coisa. Fui em algumas convocações de eventos políticos. Finalizei de vez o livro de memórias.

Refleti. Filosofei. Quanto mais observo a minha realidade, o meu espaço de vivência, o mundo ao meu redor, mais consciência tenho sobre as coisas, sobre os motivos das coisas serem como são. 

Os sábios dizem que as pessoas têm que saber identificar as coisas que podem ser mudadas das coisas que não podem ser mudadas, e que temos que ter atitudes adequadas para cada uma delas. Por mais que eu sofra com algumas coisas, eu não tenho como ajudar pessoas que não queiram ajuda. Por mais que eu sofra com algumas situações, o contexto ao qual estou inserido não me permite alterar a situação, por uma questão de medir os impactos de uma mudança não combinada pode trazer.

Viver é uma oportunidade. Só passei a compreender isso depois da metade de minha existência até aqui. Tive oportunidades que abracei e mudaram minha vida por mudar minha forma de ver a vida. E a vida de qualquer ser vivo é um instante. Só existe para mim esse instante. Tenho consciência disso. Cada pessoa tem sua leitura do mundo e da vida. Compreendo muita coisa hoje. Tenho escrito sobre sentidos da vida, e sei que a vida não tem sentido, o sentido é uma construção de cada ser vivente. Minha vida teve sentidos vários conforme o período vivido.

Tenho consciência de que o passado é passado. Tenho que viver o instante que estou vivo. E buscar sentidos para este instante, este. É uma busca foda, por mais que eu seja um homem de sorte e um privilegiado se pensar a minha classe e a minha origem. Não tenho fome, tenho um teto, tenho saúde, tenho acesso aos direitos básicos dos seres humanos que porcentagem grande da humanidade não tem. Às vezes, sinto vergonha por isso.

Enfim, feito o registro para provável consulta minha no amanhã sobre o sujeito que era neste dia do mundo.

Will i am (ainda tenho desejos)

22h07, 12º de frio

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