sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Uma prova de Literatura Portuguesa
Refeição Cultural
Se me perguntassem se estou preparado para a prova de Literatura Portuguesa de hoje, teria que dizer que sim e que não.
Não estou com o conteúdo da matéria lido e absorvido. É fato. Perdi várias aulas por causa do meu trabalho sindical; não consegui fôlego e tempo para ler vários textos críticos; pior, não li um dos livros obrigatórios, o de Lobo Antunes - Os cus de Judas (1979).
Mas mesmo faltando tanto conteúdo, aprendi alguns conceitos interessantes nesta semana. No mínimo, o estudo aguçou minha curiosidade e interesse em vários temas e autores: Neo-Realismo Português, Fernando Pessoa, António Lobo Antunes, Maria Alzira Seixo, Carlos Reis, a fascinante Literatura Portuguesa, a história de Portugal e, por paixão já sentida, a obra e a vida de José Saramago.
Mas o que é uma prova? É um misto de postar conteúdos com uma boa escrita e reflexão acerca do pedido temático feito. É alinhavar coisas.
Pode ser que eu não me saia bem nisso hoje, mas tudo bem! É como venho refletindo já faz tempo. Entrei na faculdade de Letras e acabei indo ser sindicalista. Infelizmente, passei pelo curso. Não fiz o curso. Concluir ou não concluir já não faz diferença alguma para mim.
Lembrei-me de uma frase de Joana Carda, do romance A jangada de pedra de José Saramago, que fica martelando em minha cabeça, e já faz muito tempo!: "O que tem de ser, tem de ser, e tem muita força, não se pode resistir-lhe, mil vezes o ouvi à gente mais velha, Acredita na fatalidade, Acredito no que tem de ser".
É isso! O que tiver de ser, será.
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