Foto: 2010. |
Refeição Cultural 61
Quando leio ou vejo programas que pensam o mundo e a existência, existência do próprio mundo e da vida humana, fico pensando no que fazer da minha vida.
Gostaria muito de viver profissionalmente do estudo e da criação e transmissão do saber para todos.
Gostaria de ajudar a fazer o conhecimento ser bom para melhorar a sociedade como um todo, e não o contrário, como ocorre normalmente, ou seja, o conhecimento humano é feito para benefício e privilégio de alguns em detrimento de uma massa humana carente dos efeitos deste conhecimento. Aliás, essa massa humana é sempre usada como ferramenta dos privilegiados.
De fato, creio que isso só seria viável, se eu deixasse de ser um homem de ação - um sindicalista -, para ser um homem de reflexão e criação de técnicas e métodos para pôr o conhecimento GRATUITO à disposição das classes sociais menos esclarecidas por falta de acesso e oportunidades.
Esse foco no partilhamento gratuito do conhecimento, mais humano que técnico, seria para canalizar o saber - lembremos que não somos isentos, nunca o seremos e ninguém o é - canalizar o saber para melhorar o mundo em prol da maior distribuição da riqueza produzida, com solidariedade, igualdade e respeito à liberdade e às diferenças.
Ou seja, com a implantação do socialismo democrático.
É isso!
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