Olha o que as redes sociais fizeram conosco: exposição. Aqui, lavando banheiro ao som de AC/DC. |
Refeição Cultural
Olhar para trás...
Dias atrás, uma amiga me pediu sugestões de leituras. Após pensar um pouco e ciente que não é fácil sugerir alguma coisa para alguém, falei sobre alguns dos livros de Saramago que mexeram comigo e sobre o livro Sapiens - Uma breve história da humanidade (2011), de Yuval Harari, que estou lendo lentamente. De Saramago, citei A viagem do elefante (2008), A jangada de pedra (1986), Ensaio sobre a cegueira (1995) e Ensaio sobre a lucidez (2004). As obras de Saramago são do tipo "E se acontecesse tal coisa..." e nos fazem pensar muito.
Citei também dois autores com os quais tive contato ano passado, por ter cursado disciplinas de literatura hispano-americana na Faculdade de Letras da USP. O chileno Roberto Bolaño e a mexicana Margo Glantz. Ambos me fizeram pensar muito. Bolaño me deixou bolado (rsrs). Citei o livro El gaucho insufrible (2003). Por fim, citei como leitura agradável e prazerosa, e que também nos faz pensar na vida, o livro A carruagem dos espelhos (2019), de Sandro Sedrez dos Reis, amigo de longa data. O livro tem narrativas curtas e uma estória maior. Os contos me emocionaram muito.
Ainda andando para trás no tempo e nas postagens de agosto no perfil da rede social, vi publicações minhas de lamentos e alguns comentários de amigos e conhecidos. Lamentos não mudam nada da realidade. Mas faz parte, já que somos humanos, não somos máquinas.
Chega por enquanto. Minha caminhada para trás vai ficar interessante à medida que o tempo avançar bem para trás. Agora as coisas estão muito recentes.
Havia postado a foto acima na rede social, no dia 1º de agosto. Ela ilustra bem o que nos tornamos com o advento das redes sociais nas duas últimas décadas. Às vezes, postamos nulidades e futilidades que não agregam nada para a humanidade. Aliás, é o que mais fazemos, infelizmente. E quando postamos algo útil, quase ninguém vê.
As pessoas postam fotos do que comem, do que fazem, de onde estão, com quem estão, o que estão sentindo etc. Aí os donos das redes sociais pegam todas essas informações, jogam nos programas de algoritmos dos computadores, processam e criam máquinas que manipulam comportamentos humanos em qualquer parte do planeta onde as redes sociais atuam.
Que situação...
William
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