Refeição Cultural
A leitura de hoje de Moby Dick foi diferente da leitura de ontem. Não foi uma leitura prazerosa, foi um dia de cumprir meu compromisso de leitor dedicado e avançar na obra.
Li até o capítulo 87 - "A grande armada". Após a cena dos baleeiros ferindo baleias em um grande grupo de baleias que amamentavam seus filhotes, fiquei desgostoso e parei.
Quando imaginamos a cena da matança de cachalotes com a nossa visão de mundo, só confirmamos a certeza de que o verdadeiro monstro das terras e dos mares é o homem. Usavam chamar os gigantes dos mares de leviatãs, monstros. Monstros somos nós!
Aliás, ainda no século XXI os homens caçam baleias, caçam e matam animais indefesos, matam por prazer, matam por esporte, matam por maldade. Matam por crendices estúpidas.
As necessidades humanas de subsistência nunca foram as mesmas ao longo da história humana. Se antes matar animais como baleias era por necessidades cotidianas de séculos atrás - principalmente pelo seu óleo -, hoje é por motivos capitalistas.
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A julgar pelos animais humanos que habitam essa terra chamada Brasil, um lugar amaldiçoado na atualidade por ter Bolsonaro como o líder supremo, fecho a postagem concluindo que seria melhor extinguir essa gente maléfica do planeta Terra.
O mundo não merece uma gente como essa que ascendeu e mantém no poder esse animal representante de todos os males do mitológico inferno, caso o inferno existisse.
Hoje, o inferno é o Brasil.
William
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