Quarta Parte
Economia de transição para o trabalho assalariado (século XIX)
XXVII. A tendência ao desequilíbrio externo
Neste capítulo, Furtado vai discorrer sobre fundamentos econômicos, o texto é até meio chato, mas necessário para se compreender causas e efeitos de modelos econômicos.
"Numa economia do tipo da brasileira do século XIX, o coeficiente de importações era particularmente elevado, se se tem em conta apenas o setor monetário, ao qual se limitavam praticamente as transações externas. Por outro lado, os desequilíbrios na balança de pagamentos eram relativamente muito mais amplos, pois refletiam as bruscas quedas de preços das matérias-primas no mercado mundial. Por último, caberia ter em conta as inter-relações entre o comércio exterior e as finanças públicas, pois o imposto às importações era a principal fonte de renda do governo central." (p. 160/161)
AS IDEIAS FORA DO LUGAR
Furtado vai explicar o quanto foi equivocado os economistas e os agentes públicos quererem simplesmente aplicarem aqui as teorias econômicas e de sistemas de pagamentos que funcionavam bem nos países centrais. O padrão-ouro não dava certo em economias como a brasileira, que não era industrializada e com pouca circulação de moedas na economia interna.
William
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Bibliografia:
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Grandes nomes do pensamento brasileiro. 27ª ed. - São Paulo. Companhia Editora Nacional: Publifolha, 2000.
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