Refeição Cultural - Carta Capital 1163
A CPI CHEGA NELE
Pela segunda semana seguida, li a revista Carta Capital de ponta a ponta. É uma revista com muita qualidade na edição das matérias.
A matéria de capa sobre o genocida - suspeito finalmente de corrupção também - traz as informações sobre as denúncias que apontam que ele prevaricou ao permitir que aliados do PP e militares praticassem corrupção na compra bilionária da Covaxin. Para alguém que desde o início da pandemia foi contra qualquer medida de combate ao coronavírus, permitir que uma vacina fosse negociada não poderia ser coisa boa para o povo e sim para a sua patota.
E o povo? São 515.985 mortos e milhões de sequelados pela Covid-19 (13,09% dos mortos do mundo). Era para estarmos quase todos vacinados... não estamos por causa do regime do genocida que não nos deu vacina (só com propina teremos vacina?).
No Editorial de Mino Carta, ele afirma que "Lula é ainda, e sempre, a nossa oposta". O jornalista comenta o fato do Nordeste ser o melhor Brasil hoje e São Paulo ser o estado mais reacionário do país. Triste isso!
Nesta semana que passou, o STF finalizou o julgamento da parcialidade do juiz ladrão da república de Curitiba. Moro é suspeito, é um lesa-pátria contratado para destruir a economia do Brasil, a democracia e prejudicar o cidadão Lula e sua família e o Partido dos Trabalhadores. Lula está com seus direitos políticos para contribuir com o país e os brasileiros.
Nas matérias da seção "Seu País", nos atualizamos sobre as movimentações políticas para as eleições de 2022, o Nordeste foi o destaque da matéria: Lula x Bolsonaro na região. Ainda tem uma entrevista com Flávio Dino, que fala sobre o tema e também de sua saída do PCdoB.
Um artigo de Guilherme Boulos nos alerta sobre um novo golpe à democracia engendrado por aquela parte podre do Congresso eleita em 2018 na onda do lavajatismo, os caras querem piorar mais ainda as regras das eleições brasileiras. Leiam o artigo "A ameaça do Distritão". Boulos nos alerta que "o significado político do Distritão é a personalização completa da política e a perda de relevância dos partidos. Apesar de muitos partidos no Brasil serem balcões de negócios, o partido político é - ou deveria ser - o espaço onde se afirmam projetos coletivos."
Outra matéria que chamou muita atenção é a matéria "Receita perigosa" sobre os lobbys dos empresários dos alimentos ultraprocessados para que essa dieta avance como nunca no Brasil. Hoje, 20% das calorias consumidas por nós vêm dessa alimentação lesiva à saúde. Como nos Estados Unidos, a referência de merda de parte dos brasileiros, se consome 60% de calorias via ultraprocessados, os empresários daqui veem muito espaço pra avançar durante o regime do genocida, aquele que incentiva destruir a natureza, o patrimônio público, os direitos sociais etc.
Dois artigos refletem um pouco sobre a tragédia do bolsonarismo, analisando as mentes dessa gente doente. O de Esther Solano - "Uma história de terror" - mostra em quatro perguntas e respostas a bolsonaristas como estamos lascados. A mente dessa gente é algo inacreditável. O outro artigo "A globalização da angústia", de Luiz Gonzaga Beluzzo, termina apontando de onde brotam os bolsonaristas, da perda da autoestima fruto dos reflexos da globalização e do neoliberalismo.
Na seção "Nosso Mundo" lemos sobre os Estados Unidos de Biden, sobre o novo líder supremo do Irã e sobre "Novos ventos nos Andes", onde esquerda e centro esquerda avançam graças às mobilizações históricas do povo chileno.
É isso!
Me parece que a Terra tá girando, apesar de ser plana segundo os bolsonaristas. A CPI nesses últimos dias já descobriu tanta coisa sobre corrupção do regime genocida no poder, que parece que a casa-grande vem organizando alternativas para se manter no poder golpista, sem a figura monstruosa que colocaram lá.
A nós, o povo, só resta a rua, as praças, os logradouros públicos como alternativas para mudar as coisas e retomar o país e a democracia com igualdade de oportunidades.
Temos que lutar pelo fim do capitalismo! Temos que construir um mundo cooperativo e solidário. Um mundo inclusivo, no qual a tecnologia sirva para produzir o necessário a todos de forma que todos sejam beneficiados, trabalhando poucas horas e tendo a remuneração suficiente para viver decentemente e com acesso aos bens da humanidade.
Vamos juntos nessa?
William
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