Segunda parte
Economia escravista de agricultura tropical (séculos XVI e XVII)
VIII. Capitalização e nível de renda na colônia açucareira
A leitura desse primeiro capítulo da segunda parte do livro de Celso Furtado é chocante! A gente olha ao nosso redor e vê a colonização em andamento exatamente como no século XVI, que foda isso! Nos falta até o ar...
"O fato de que desde o começo da colonização algumas comunidades se hajam especializado na captura de escravos indígenas põe em evidência a importância da mão-de-obra nativa na etapa inicial de instalação da colônia" (p. 46)
Furtado nos explica que a 1ª atividade econômica na colônia Brasil por parte dos brancos europeus não proprietários de terra, de engenhos, era capturar e vender os povos originários da terra:
1ª atividade econômica do povão = capturar indígenas
1ª commodity do Brasil = mão de obra escrava indígena (e açúcar)
A produção de açúcar era a base de tudo por aqui durante os primeiros 100 anos de exploração de nossa terra e nossa gente. Os engenhos eram a base e onde a cana-de-açúcar não deu certo, as vilas viviam de vender escravos, gado e ferramentas.
Furtado nos explica que quando começaram os tráficos de humanos capturados no continente africano, a atividade econômica com a "mercadoria" escravos já estava consolidada por aqui. Era uma questão de escala.
Rentabilidade de 90% - concentração de renda é outra característica econômica do 1º século por aqui, é a capitalização absurda dos brancos proprietários que chamaríamos hoje de latifundiários e coronéis, os caras do agro "pop"... porra, que absurdo!
ESCRAVIDÃO DO POVO E SUPER ACUMULAÇÃO DE UNS POUCOS FILHOS DA PUTA
São nossos vícios de origem que perduram até hoje sob comando dos bolsonaristas, essa gente perversa e psicopata que temos que derrotar em outubro e no dia a dia. Temos que mandar essa gente desgraçada e má pros limites de suas casas pra podermos construir um país e nele viver em paz nos ambientes públicos e sociais.
As pesquisas indicam desde o início do bolsonarismo que essa gente é 1/3 do país, mas nós somos os outros 2/3 do país... temos que ter unidade contra essa gente vil e bárbara!
William
Bibliografia:
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Grandes nomes do pensamento brasileiro. 27ª ed. - São Paulo. Companhia Editora Nacional: Publifolha, 2000.
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