Refeição Cultural
Romance da história da filosofia
Li este livro na década de 90 e gostei bastante. Quando o folheio e leio certas partes destacadas por mim, vejo que o livro é uma referência para aqueles que não tinham ideia do que é a filosofia e é também um belo convite ao filosofar.
Assisti agora ao filme baseado na obra. É bem mais sucinto em termos de conteúdo, entretanto ele consegue manter o convite ao filosofar.
Refletindo sobre as características necessárias ao filósofo, percebo que desde muito novo eu as possuía.
“Quem é você?”
“De onde vem o mundo?”
“O que é filosofia?”
O ser humano traz consigo uma necessidade diferente dos demais seres da natureza, que é descobrir-se a si mesmo e também buscar compreender o porquê da existência.
O que se precisa para ser um filósofo?
“A única coisa de que precisamos para nos tornarmos bons filósofos é a capacidade de nos admirarmos com as coisas” p. 27
FILÓSOFOS E CRIANÇAS
Li este livro na década de 90 e gostei bastante. Quando o folheio e leio certas partes destacadas por mim, vejo que o livro é uma referência para aqueles que não tinham ideia do que é a filosofia e é também um belo convite ao filosofar.
Assisti agora ao filme baseado na obra. É bem mais sucinto em termos de conteúdo, entretanto ele consegue manter o convite ao filosofar.
Refletindo sobre as características necessárias ao filósofo, percebo que desde muito novo eu as possuía.
“Quem é você?”
“De onde vem o mundo?”
“O que é filosofia?”
O ser humano traz consigo uma necessidade diferente dos demais seres da natureza, que é descobrir-se a si mesmo e também buscar compreender o porquê da existência.
O que se precisa para ser um filósofo?
“A única coisa de que precisamos para nos tornarmos bons filósofos é a capacidade de nos admirarmos com as coisas” p. 27
FILÓSOFOS E CRIANÇAS
Ambos possuem a característica de estarem receptivos e sensíveis às coisas ao seu redor.
OS MITOS
Um equilíbrio precário entre as forças do bem e do mal... (p. 34)
Os mitos têm a finalidade de (tentar) explicar o porquê de as coisas serem como são. Os povos acabam criando rituais para isso.
DEUS CRIOU O HOMEM x O HOMEM CRIOU DEUS
Xenófanes, nascido por volta de 570 a.C., ao criticar os mitos disse que o homem teria criado os deuses à sua imagem e semelhança. p. 39
O pensar filosófico vai substituindo os mitos: “O objetivo dos primeiros filósofos gregos era o de encontrar explicações naturais para os processos da natureza” p. 40
OS FILÓSOFOS DA NATUREZA
Nada pode surgir do nada... (p. 41)
ALGO SE TRANSFORMA EM ALGO
“Os primeiros filósofos tinham uma coisa em comum: eles acreditavam que determinada substância básica estava por trás de todas essas transformações” p. 44
TRÊS FILÓSOFOS DE MILETO
Tales: a água como origem de todas as coisas.
Anaximandro: as coisas surgem e se dissolvem no infinito.
Anaxímenes: o ar ou o sopro de ar era a substância básica de todas as coisas.
Parmênides (c. 540-480 a.C.) era um dos eleatas (da colônia grega de Eleia) que acreditava que tudo o que existe sempre existiu. Mas não achava que uma coisa se transformava em outra, pois isso iria contra a “razão”.
“Esta forte crença na razão humana é chamada de racionalismo. Um racionalista é aquele que tem grande confiança na razão humana enquanto fonte de conhecimento do mundo” p. 47
TUDO FLUI
Heráclito de Éfeso (c. 540-480 a.C.) dizia “tudo flui”. Por isso “não podemos entrar duas vezes no mesmo rio” p. 47
O mundo está impregnado de constantes opostos: a doença nos mostra a saúde; a fome nos dá consciência de saciá-la com o alimento; a guerra nos faz dar valor à paz etc.
RAZÃO UNIVERSAL
Para Heráclito há algo como um Deus ou logos (razão) que está subjacente a tudo no universo.
QUATRO ELEMENTOS BÁSICOS
Empédocles (c. 494-434 a.C.) acreditava que a natureza possuía ao todo quatro elementos básicos, ou raízes: a terra, o ar, o fogo e a água.
UM POUCO DE TUDO EM TUDO
Anaxágoras (c.500-428 a.C.) achava que “a natureza era composta por uma infinidade de partículas minúsculas, invisíveis a olho nu. Tudo pode ser dividido em partes menores, mas mesmo na menor das partes existe um pouco de tudo” p. 51
DEMÓCRITO (c.460-370 a.C.)
O brinquedo mais genial do mundo...
“Ele presumiu que todas as coisas eram constituídas por uma infinidade de pedrinhas minúsculas, invisíveis, cada uma delas sendo eterna e imutável. A estas unidades mínimas Demócrito deu o nome de átomos (indivisível)” p. 57
Como Demócrito não acreditava em “força” ou “inteligência” para intervir nos processos da natureza, pois para ele as únicas coisas que existem são átomos e vácuo, ele é chamado MATERIALISTA. As questões do “elemento básico” e das “transformações” foram resolvidas pela RAZÃO.
O DESTINO
O adivinho tenta adivinhar algo que na verdade não dá para adivinhar...
Os gregos eram fatalistas e achavam que o destino já vinha traçado pelos deuses. Acreditavam no ORÁCULO DE DELFOS, do deus APOLO e sua sacerdotisa PÍTIA.
OS MITOS
Um equilíbrio precário entre as forças do bem e do mal... (p. 34)
Os mitos têm a finalidade de (tentar) explicar o porquê de as coisas serem como são. Os povos acabam criando rituais para isso.
DEUS CRIOU O HOMEM x O HOMEM CRIOU DEUS
Xenófanes, nascido por volta de 570 a.C., ao criticar os mitos disse que o homem teria criado os deuses à sua imagem e semelhança. p. 39
O pensar filosófico vai substituindo os mitos: “O objetivo dos primeiros filósofos gregos era o de encontrar explicações naturais para os processos da natureza” p. 40
OS FILÓSOFOS DA NATUREZA
Nada pode surgir do nada... (p. 41)
ALGO SE TRANSFORMA EM ALGO
“Os primeiros filósofos tinham uma coisa em comum: eles acreditavam que determinada substância básica estava por trás de todas essas transformações” p. 44
TRÊS FILÓSOFOS DE MILETO
Tales: a água como origem de todas as coisas.
Anaximandro: as coisas surgem e se dissolvem no infinito.
Anaxímenes: o ar ou o sopro de ar era a substância básica de todas as coisas.
Parmênides (c. 540-480 a.C.) era um dos eleatas (da colônia grega de Eleia) que acreditava que tudo o que existe sempre existiu. Mas não achava que uma coisa se transformava em outra, pois isso iria contra a “razão”.
“Esta forte crença na razão humana é chamada de racionalismo. Um racionalista é aquele que tem grande confiança na razão humana enquanto fonte de conhecimento do mundo” p. 47
TUDO FLUI
Heráclito de Éfeso (c. 540-480 a.C.) dizia “tudo flui”. Por isso “não podemos entrar duas vezes no mesmo rio” p. 47
O mundo está impregnado de constantes opostos: a doença nos mostra a saúde; a fome nos dá consciência de saciá-la com o alimento; a guerra nos faz dar valor à paz etc.
RAZÃO UNIVERSAL
Para Heráclito há algo como um Deus ou logos (razão) que está subjacente a tudo no universo.
QUATRO ELEMENTOS BÁSICOS
Empédocles (c. 494-434 a.C.) acreditava que a natureza possuía ao todo quatro elementos básicos, ou raízes: a terra, o ar, o fogo e a água.
UM POUCO DE TUDO EM TUDO
Anaxágoras (c.500-428 a.C.) achava que “a natureza era composta por uma infinidade de partículas minúsculas, invisíveis a olho nu. Tudo pode ser dividido em partes menores, mas mesmo na menor das partes existe um pouco de tudo” p. 51
DEMÓCRITO (c.460-370 a.C.)
O brinquedo mais genial do mundo...
“Ele presumiu que todas as coisas eram constituídas por uma infinidade de pedrinhas minúsculas, invisíveis, cada uma delas sendo eterna e imutável. A estas unidades mínimas Demócrito deu o nome de átomos (indivisível)” p. 57
Como Demócrito não acreditava em “força” ou “inteligência” para intervir nos processos da natureza, pois para ele as únicas coisas que existem são átomos e vácuo, ele é chamado MATERIALISTA. As questões do “elemento básico” e das “transformações” foram resolvidas pela RAZÃO.
O DESTINO
O adivinho tenta adivinhar algo que na verdade não dá para adivinhar...
Os gregos eram fatalistas e achavam que o destino já vinha traçado pelos deuses. Acreditavam no ORÁCULO DE DELFOS, do deus APOLO e sua sacerdotisa PÍTIA.
Atribui-se a HIPÓCRATES a fundação da ciência médica. “O caminho para a saúde do homem está na moderação, na harmonia e ‘na mente sã e corpo são’ ” p. 68
É famoso até hoje o JURAMENTO DE HIPÓCRATES (é uma pena que raros são os médicos que o cumprem)
SÓCRATES
Mais inteligente é aquele que sabe que não sabe...
OS SOFISTAS
“O homem é a medida de todas as coisas”, disse o sofista Protágoras (c.487-420 a.C.)
AGNÓSTICO: é aquele que não é capaz de afirmar categoricamente se existe ou não um Deus.
OS TRÊS MAIORES FILÓSOFOS DA ANTIGUIDADE: SÓCRATES, PLATÃO E ARISTÓTELES
Quem foi SÓCRATES?
“Sócrates (470-399 a.C.) talvez seja a personagem mais enigmática de toda a história da filosofia. Ele não escreveu uma única linha e, não obstante, está entre os que maior influência exerceram sobre o pensamento europeu. Seu fim trágico talvez seja o que o tornou famoso até mesmo entre os que conhecem pouco de filosofia” p. 79
A técnica filosófica de Sócrates era o diálogo. Ele não assumia a posição de professor. Ele dialogava, discutia.
IRONIA SOCRÁTICA: Sócrates era capaz de se fingir ignorante, ou de mostrar-se mais tolo do que realmente era.
No ano de 399 a.C. ele foi acusado de “corromper a juventude” e de “não reconhecer a existência dos deuses” p. 81
Sócrates não se considerava um sofista, isto é, uma pessoa instruída, sábia. Ele se autodenominava filósofo, no sentido mais verdadeiro da palavra. Um “filo-sofo” é, na verdade, um “amante da sabedoria”, alguém cujo objetivo é chegar à sabedoria. p. 82
Um filósofo, portanto, é uma pessoa que reconhece que há muita coisa além do que pode entender e vive atormentado por isto.
UM FILÓSOFO SABE MUITO BEM QUE NO FUNDO SABE MUITO POUCO.
Esta característica lhe causou muitos problemas, pois “Os que questionam são sempre os mais perigosos”.
É um belo livro. Vale a pena a revisita a qualquer instante.
William
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