Livros: nos tornam mais humanos, menos ignorantes. |
Refeição Cultural
Minhas leituras de textos obrigatórios das quatro disciplinas que estou cursando na graduação de Letras avançaram um pouco nos últimos dias.
Consegui ler os dois livros de Roberto Bolaño que constam no cronograma das aulas já realizadas e da próxima aula: El espíritu de la ciencia-ficción (2016) e Monsieur Pain (1999). Já comecei a leitura do terceiro livro do autor - Chamadas telefônicas (1997). Também já vi duas entrevistas com ele, disponíveis na internet, e li alguma coisa sobre o autor chileno.
Hoje li o primeiro livro de poesia de Cecília Meireles, Espectro (1919). Gostei bastante! Mas quero ler vários livros dela, em ordem cronológica, até chegar ao livro que contém o poema que analisamos em sala de aula: se trata do poema "Encomenda" do livro Vaga Música (1942).
Já em relação à escritora mexicana Margo Glantz, li cerca de 50 páginas de um de seus livros - Las Genealogías (1981), que analisaremos em classe na próxima semana. Ainda preciso ler muita coisa. Faltam umas 150 páginas. E tenho outro livro de contos dela para ler também. Já vimos dois contos em classe. Se trata do livro Historia de una mujer que caminó por la vida con zapatos de diseñador (2005).
As leituras não têm sido fáceis para mim porque minha resistência para leituras não anda boa. Com pouco tempo começo a ter sono. É incrível como isso nos deixa frustrados. Mas tenho que superar essa questão.
Outro problema que tenho que administrar é a minha pressão arterial ter se alterado perigosamente nas últimas semanas. Que merda! Desde 2015 minha pressão estava controlada.
A destruição do nosso país pelos fascistas que tomaram o poder por golpe e a ameaça à existência da entidade de saúde a qual pertenço como associado têm relação com a tristeza e depressão que afeta nossa saúde. Não tenho dúvidas disso.
Estou tentando controlar a pressão com atividades aeróbicas. Voltei a correr quase todos os dias. Espero que isso faça efeito. Também estou mais atento a alimentação. Eu sei que abusei de tudo que não pode nos últimos meses.
Que foda! A vida é um instante, e nesse momento estamos aqui e no seguinte já não estamos mais. E sabemos disso. Eu estaria mais conformado se não tivessem destruído nosso país e nosso mundo.
Passei a maior parte da minha vida lutando pelo Brasil, pelos direitos do povo e pelos trabalhadores bancários, principalmente os do Banco do Brasil. É realmente adoecedor ver toda a destruição causada pela Lava Jato, pela imprensa golpista e pelo bolsonarismo.
Por enquanto é isso. Registro porque algo me diz que devemos registrar nossas impressões sobre tudo isso, tanto de nossa vida pessoal porque fomos uma pessoa pública por muito tempo, quanto de nossa vida coletiva e social, pois o Brasil está sendo desfeito como nunca antes em nossa história.
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