17. Uma das coisas que estou fazendo mais uma vez e quem sabe agora eu vá adiante nesses 100 dias de busca de sentidos é manusear e definir o que faço com a grande quantidade de mídias que tenho guardadas em casa sobre a história do movimento sindical e dos trabalhadores do Brasil. Ainda tenho que ver o que farei com as pilhas de materiais xerocados da Faculdade de Letras e com as centenas de revistas que tenho.
Estou apartando um grupo de materiais de formação para enviar a um companheiro de Belém (PA) que demonstrou interesse pelo material que anunciei e estou preparando outro grupo de materiais para um companheiro e amigo do BB de Guarulhos, aqui na região metropolitana de São Paulo. E um amigo do sindicato me pediu o material específico que tenho sobre negociação coletiva.
Seguindo no manuseio das mídias de estudos e cultura do mundo do trabalho, vou organizar um pequeno cedoc próprio, catalogado para facilitar o uso. Parte do que estou avaliando vai ficar neste meu acervo cultural.
Somarei ao cedoc os cadernos dos blogs de cultura e sindical, que tenho revisado e impresso aos poucos. Esse trabalho de organização vai compilar de certa forma minha formação política e cidadã dos últimos vinte e poucos anos de vida, a fase adulta de maior produção intelectual deste homo sapiens.
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A DÉCADA DA PERVERSIDADE (BRASIL E RS, DE COLLOR A FHC)
Hoje vi o vídeo produzido em 2010 pelo SindBancários abordando a terrível década dos anos noventa fazendo um contraponto com a década de oitenta, sendo esta de grandes manifestações e avanços populares conseguidos através das mobilizações do povo brasileiro.
O documentário tem quase uma hora e os depoimentos me fizeram recordar um período duro de nossas vidas de classe trabalhadora. Além de Collor, tivemos os dois governos do Fernando Henrique Cardoso, de privatizações e ataque violento aos direitos do povo trabalhador. Durante aquele período, dezenas de pessoas cometeram suicídio nas empresas públicas que sofreram processos de enxugamento e assédio moral institucional. Foi terrível!
É isso!
William
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