Cerejeiras na USP. |
Aula de 27.2.08
Comentário do blog: a postagem e as interpretações das aulas que tive são de minha responsabilidade. Este blog é para compartilhar conhecimento, opiniões e informações de forma gratuita. Qualquer dúvida que o(a) leitor(a) tenha em relação ao conteúdo é interessante que se busque outras fontes para comparar e avaliar qual entenda ser a fonte mais adequada.
Estudo dos chamados ‘termos da oração’.
Estamos estudando um texto de Maria Eugênica L. Duarte – autora gerativista.
Nosso curso com a professora Maria Célia Lima-Hernandes tem por objetivo o foco funcionalista.
Por que o sujeito é um argumento externo?
Existem estruturas com 3, 2, 1 ou nenhum argumento:
3- Ele deu o dinheiro aos pobres.
2- Isso interessa aos alunos.
1- Chegou uma encomenda.
0- Choveu.
O sujeito é chamado argumento externo porque sua relação é com o mundo real (caso nominativo). Já os argumentos internos são dos casos acusativo e dativo – objeto direto e indireto. Eles dependem sintaticamente do verbo.
Nas aulas tradicionais de Sintaxe, os professores tendem a pedir para os alunos encontrarem primeiro o sujeito de uma oração/sentença. Outros pedem para identificar o verbo (menos ruim).
- João comeu abacaxi.
A autora Maria Eugênia apresenta a ideia de ‘predicador’. No caso acima é o verbo comeu.
O verbo comer pede dois argumentos: alguém/algo come alguém/algo.
A Sintaxe busca olhar a função de uma palavra ou termo dentro de um todo. Ela precisa da Semântica.
Para a Gramática Funcional, não existem fronteiras entre as partes da Gramática Tradicional (GT): Fonética, Semântica, Morfologia etc.
A Sintaxe Funcional trabalha com gradação, categorização etc. Uma palavra pode ter uma função sintática mais pra ‘x’ que ‘y’ função.
O sujeito estabelece relação e posição. Exige concordância (Bechara).
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(texto atualizado em 16/12/19, às 17h56)
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