domingo, 26 de julho de 2009

Jean-Paul Sartre


Sartre, foto da Wikipedia.

Biografia, segundo a Larousse Cultural:


Filósofo, romancista, dramaturgo e político francês (Paris 1905 - 1980).


Na primeira fase de suas reflexões, foi um dos principais expoentes do existencialismo, escrevendo diversas obras filosóficas e literárias, nas quais propõe uma visão do homem como dono de seu próprio destino e cuja vida é definida por seu projeto e por suas próprias ações.


Sua análise dos problemas da existência humana, dentro da rigorosa técnica filosófica, orientada pelo método fenomenológico, encontra-se em O SER E O NADA. Dentre os escritos literários desse período, destacam-se as peças AS MOSCAS (1943), MORTOS SEM SEPULTURA (1946), AS MÃOS SUJAS (1948), O DIABO E O BOM DEUS (1951) e os romances A IDADE DA RAZÃO, SURSIS (1945) e COM A MORTE NA ALMA (1949).


As posições iniciais de Sartre sofreram transformações determinadas, por um lado, pelo caráter "aberto" de sua visão existencialista, por outro, pelo seu progressivo engajamento político. Assim, Sartre foi levado a inserir o existencialismo dentro de uma concepção filosófica mais ampla, que encontrou no marxismo.


A fundamentação teórica dessa nova posição encontra-se na CRÍTICA DA RAZÃO DIALÉTICA, publicada em 1960. Um dos mais fecundos e ativos intelectuais do século XX, Sartre participou da Resistência francesa contra o Nazismo, fundou (1945) e dirigiu a revista Les Temps Modernes, de grande influência entre os intelectuais franceses, e publicou várias outras obras importantes: A IMAGINAÇÃO, A TRANSCENDÊNCIA DO EGO (1936); A NÁUSEA (1938); O MURO, ESBOÇO DE UMA TEORIA DAS EMOÇÕES (1939); O IMAGINÁRIO (1940); ENTRE QUATRO PAREDES (1945); O EXISTENCIALISMO É UM HUMANISMO, A PROSTITUTA RESPEITOSA, REFLEXÕES SOBRE A QUESTÃO JUDAICA (1946); OS SEQUESTRADORES DE ALTONA (1960); AS PALAVRAS (1964) e O IDIOTA DA FAMÍLIA (1971).


Em 1964, foi-lhe atribuído o Prêmio Nobel de Literatura, que ele recusou.



Fonte:
Grande Enciclopédia Larousse Cultural, Nova Cultura Ltda. 1998.

Nenhum comentário: