sábado, 25 de julho de 2009

No inferno de Dante

(Dante, de Botticelli)

CANTO II
"Após invocar as Musas, Dante, em virtude de sua fraqueza, hesita em aventurar-se na viagem. Virgílio, porém, diz-lhe que Beatriz ordenara que fosse em frente, e que havia quem se interessasse por sua salvação. Diante disso, Dante determina-se a segui-lo, e enceta com seu guia o árduo caminho".

COM O MEDO, SE PERDE A RAZÃO
"Tu estás dominado pelo medo; porém, o homem que se acovarda perde a razão, passando a agir como um animal assustado".

AJUDA PELO DOM DA PALAVRA
Beatriz corre à sombra de Virgílio para que vá até o limbo em busca e auxílio de Dante. "Segue, pois, e com a tua poderosa eloquência, ajuda-o".


CANTO III
"Chegado à porta do Inferno, os dois poetas deparam a ameaçadora inscrição. Entram e encontram no vestíbulo o caminho; alcançam o Aqueronte, rio onde Caronte, o barqueiro infernal, conduz as almas dos danados à margem oposta, rumo ao suplício".

"Por mim se vai à cidade das dores; por mim se vai à ininterrupta dor; por mim se vai à gente condenada. Foi Justiça que inspirou o meu Autor; fui feito por Poderes Divinais, Suma Sapiência e Supremo Amor. Antes de mim, havia apenas coisas eternas, e eu, eterno, perduro. Abandonai toda a esperança, ó vós que entrais!"

Antes do primeiro círculo do inferno estão as almas envilecidas, que os maus detestam e que Deus repele. "Mestre, que ouço agora? Que gente é esta, que a dor está prostrando? (...) quem viveu com indiferença a vida, sem ter nunca merecido nem louvor nem censura ignominiosa..."

Então, chegam ao rio Aqueronte e o barqueiro infernal Caronte - um velho de cabelos brancos - "Ai de vós condenados! Nunca vereis o Céu!" (aos que ultrajaram Deus e amaldiçoaram a humanidade, a pátria, o tempo, a origem da sua vida, os pais de que nasceram).

Bibliografia:
ALIGHIERI, Dante. A Divina Comédia. Editora Nova Cultural, 2002, São Paulo.

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