Refeição Cultural
Osasco, 9 de julho de 2024. Início de madrugada de terça-feira.
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL PARTE 3 & DIA D, O DESEMBARQUE ALIADO NA FRANÇA
Nesta segunda-feira, vi o 6º documentário da Coleção História Viva, "Grandes dias do século XX".
Enquanto assistia ao enfrentamento do nazismo e fascismo pelos aliados nos anos quarenta no documentário - unindo Stálin, Roosevelt e Churchill -, o atual presidente da França, Emmanuel Macron (do Juntos), se reunia com seu primeiro-ministro demissionário após a derrota de seu partido de direita ("centro" uma ova!) nas eleições de domingo, e pedia que o seu parça de direita - Gabriel Attal - não renunciasse e que continuasse no cargo. A esquerda, vitoriosa no domingo, esperava que fosse reconhecida sua vitória e que tivesse direito à indicação do primeiro-ministro. A NFP obteve o maior número de cadeiras no Parlamento, 182 (contra 168 do Juntos e 143 do RN).
No domingo, as forças progressistas e de esquerda da França - Nova Frente Popular (NFP) - viraram de forma histórica um resultado da semana anterior, quando o partido fascista de extrema-direita - Reunião Nacional (RN) - havia ganhado o 1º turno e as pesquisas indicavam que os extremistas poderiam assumir o poder francês pelo voto no 2º turno. Em uma semana de grandes mobilizações populares, a NFP convenceu a população a ir às urnas e salvar a França do fascismo xenófobo e racista atual. A NFP é composta por socialistas, comunistas, ambientalistas e pela França Insubmissa, de Jean-Luc Mélenchon.
Como vemos, tanto estudando o passado quanto avaliando o presente, essa gente do capital, os neoliberais e direitistas, não aprendem mesmo. O presidente francês teve uma derrota fragorosa nas últimas semanas e mesmo assim age com soberba e não chama os verdadeiros vitoriosos e salvadores da democracia francesa, a esquerda, para governar.
Que merda, isso!
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Sinopse:
Em maio de 1944, Inglaterra e Estados Unidos decidem abrir um segundo front na Europa para dividir a atenção de Hitler, então com boa parte dos seus recursos mobilizados contra Stálin. O local mais apropriado para instalar o novo foco de combate era a costa da França, na Península de Cotentin, na Normandia. Na madrugada de 6 de junho, os primeiros paraquedistas americanos pisaram em solo francês. Às 6h30 desse mesmo dia, as primeiras unidades da infantaria americana encaram a forte resistência alemã. Às 15h, os alemães contra-atacaram. Começava o mais longo dos dias.
A Parte 3 se divide nos seguintes capítulos: "Os aliados e o resto do mundo", "O rumo da guerra", "Japão por um fio" e "A bomba atômica".
O especial sobre o dia D se divide nos seguintes capítulos: "O grandioso Reich", "Operação 'Overlord'", "6 de junho" e "De Gaulle, Eisenhower e Churchill"
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CENAS DO PASSADO E DO PRESENTE, INFELIZMENTE
Essa parte final do documentário sobre a 2ª Guerra Mundial foi catártica. As filmagens de época das batalhas aéreas, de milhares de paraquedistas aliados sendo abatidos ainda no ar, do desembarque na Normandia, dos ataques noturnos à Alemanha, da bomba atômica lançada sobre Hiroshima... é tudo muito chocante!
Uma das cenas históricas, para mim, é a cena do corpo do fascista Benito Mussolini sendo entregue ao povo e sendo pendurado em praça pública. Todo fdp fascista deveria terminar seus dias assim!
Chocante também são as cenas dos campos de concentração nazistas.
Legal ver no documentário, que não é russo, a verdade sobre quem chegou a Berlim e pôs fim ao núcleo de comando dos nazistas, forçando Hitler ao suicídio: o Exército Vermelho!
Cenas dos grandes dias do século XX. E, infelizmente, cenas atuais do século XXI. O colonialismo genocida dos sionistas que governam Israel transformou a Faixa de Gaza num cenário semelhante às cidades bombardeadas durante a 2ª Guerra Mundial. Que merda, isso!
Enfim, seguimos estudando a história e acompanhando os acontecimentos do presente, que demonstram que os políticos não aprenderam nada com as experiências do passado.
William
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