28/out/18, o dia em que eu e a professora Ione votamos em um professor para a Presidência do Brasil. Mas quiseram um ignorante bárbaro e o caos. |
Refeição Cultural
Hoje é dia 15 de outubro, data na qual se comemora no Brasil o Dia d@s Professor@s. Este é um dos piores momentos da história para a educação no Brasil e no mundo se considerarmos os últimos dois séculos, desde que as sociedades humanas decidiram organizar algum tipo de educação pública e extensiva a todas as pessoas.
O que já era difícil por causa do modo de produção capitalista ser hegemônico no mundo, transformando a educação em mercadoria (serviços) e não mais em um direito universal, ficou pior e mais difícil para crianças, jovens e adultos que deveriam ter acesso à educação e se tornou uma profissão de risco e de contextos muitas vezes dramáticos por causa da pandemia mundial do novo coronavírus neste ano de 2020.
Antes da pandemia, a educação e os profissionais da área já viviam um drama e era um desafio imenso permanecer na profissão por causa dos ataques das extremas direitas e de grupos fanáticos, que inclusive chegaram ao poder ou influenciam fortemente governos. Já faz alguns anos que esses movimentos tentam acabar com a educação e a liberdade de ensino, através de políticas de cerceamento a autonomia do ensino laico e baseado nas ciências e na história do mundo.
Enfim, os tempos são esses. Eu deixo minha humilde homenagem a todas as pessoas que dedicam suas vidas a transmitir conhecimento e culturas aos outros. Professor@s, sigam firmes em suas profissões. A espécie humana e as demais espécies que vivem no planeta estão sob sério risco e só com um novo ser humano poderemos salvar a vida na Terra. A continuarmos como estamos, a vida estará condenada. O que seria uma pena porque a vida pode ser uma experiência fantástica.
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Registro neste meu singelo diário público que tenho me esforçado para ler e estudar para ver se diminuo a minha ignorância em relação às letras e à história em geral.
Estou fazendo um apanhado, uma espécie de retrospectiva, em relação aos clássicos da literatura universal que já li. A experiência tem sido interessante porque me traz as mais diversas lembranças do momento da leitura e dos contextos em que elas se deram.
Por falar em clássicos, também estou tentando retomar e acabar as dezenas de livros que já deixei pelo caminho após iniciar a leitura. Nesta semana, peguei o Eduardo Galeano para dar sequência na leitura de sua obra mais conhecida, As veias abertas da América Latina. Me agarrei à leitura com firmeza, em duas sentadas li 50 e depois 40 páginas. Pretendo terminar a leitura até o fim de semana. Que leitura necessária! Talvez mais aos outros que a mim.
É uma pena que pouca gente jovem esteja lendo um livro como esse de Galeano! Poderíamos mudar a história da América Latina se as pessoas tivessem noção do quão explorados e sacaneados somos pelos impérios do Norte.
Enfim, seguirei nas leituras. Elas entristecem, mas são necessárias. É melhor termos consciência e conhecimento do que sermos ignorantes e facilmente manipuláveis pela infinidade de canalhas que infestam esse mundo em que vivemos.
William
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