Refeição Cultural
A leitura de um pequeno livro sobre a vida e a obra do professor Florestan Fernandes reforçou minhas reflexões sobre a necessidade de lutar pelo fim do sistema capitalista e pela construção de uma sociedade socialista.
A humanidade e as demais formas de vida do planeta Terra correm sério risco de desaparecerem por causa da forma como a natureza vem sendo utilizada pela atual sociedade humana e o capitalismo está diretamente relacionado com a destruição das formas de vida em nosso único lugar de existência.
A espécie humana se desenvolveu de forma extraordinária ao longo do tempo de sua existência. Diferente das demais formas de vida, o homo sapiens criou o mundo que nós conhecemos hoje através da inteligência e da tecnologia. Nosso cérebro se desenvolveu e passou a criar abstrações, imaginou coisas e as criou. Assim sobrevivemos aos desafios da natureza e chegamos até aqui.
Nos últimos 250 anos, em linhas gerais, uma forma de produção de bens passou a dominar as diversas sociedades humanas espalhadas pelo planeta Terra, o modo de produção capitalista e tudo o que isso significa.
Nesse curto espaço de tempo, se considerarmos que nossa espécie já habita a Terra há alguns milhares de anos, nós exaurimos perigosamente o planeta.
A vida é uma oportunidade única para todas as espécies existentes, inclusive para a espécie humana. O conhecimento que produzimos nessa longa caminhada dos seres humanos nos permite estabelecer padrões de vida muito bons para toda a humanidade. Temos inteligência e tecnologia para atravessarmos os próximos séculos se tivermos responsabilidade.
A base do sistema capitalista é inviável à vida.
Precisamos nos unir para lutar pela vida da espécie humana e pela diversidade de modos de vida na Terra, de forma que possamos ter um futuro.
Durante décadas atuei nos movimentos organizados da classe trabalhadora. Os movimentos populares são bons espaços para reflexão sobre essa questão que estou trazendo: lutar pelo fim do capitalismo.
Tenho uma impressão que a questão de lutar pelo socialismo e pelo fim do capitalismo saiu das pautas prioritárias dos movimentos organizados. Quando se fala do tema é como se estivéssemos falando de algo absolutamente fora do horizonte, fora das metas pessoais e coletivas das pessoas, dos humanos.
Precisamos retomar a luta pelo socialismo, pelo cooperativismo, pelo associativismo, pela solidariedade, pela vida. O capitalismo é o oposto a tudo isso.
O socialismo deve fazer parte de nossos sonhos, de nossos esforços diários, de nossas metas.
Como indivíduos, somos um instante de vida, mas se pertencermos a uma coletividade com objetivos comuns seremos mais que indivíduos, nossos entes queridos não estarão sós e sem um braço amigo em nossa ausência.
Temos que lutar por uma sociedade socialista.
William
Nenhum comentário:
Postar um comentário