sexta-feira, 2 de julho de 2021

Odisseia (Homero) - Ulisses acolhido pelo servo Eumeu (XIV)



Refeição Cultural

"E o Satúrnio o proteja. Ora me explanes
Quem és, de que família, de que terra,
Os infortúnios teus; que exímios nautas
E em que navio aqui te conduziram?
A Ítaca não creio a pé viesses.'
    Começa Ulisses: 'Narrarei sincero.
Se de espaço a lograr teu vinho e pasto,
Incumbido o serviço a outros sendo,
Fôssemos nesta choça, inda que um giro
Decorresse anual, não me era fácil
Expor as penas que infligiu-me a sorte.
" (LIVRO XIV, v. 145-155, p. 251)


Retomando a leitura da clássica epopeia de Homero, Odisseia, vemos agora o herói Ulisses de volta a sua amada Ítaca. Estamos na segunda parte da epopeia.

Ulisses foi trazido a Ítaca pelos Feácios. A deusa Minerva (Palas Atena) modificou a aparência do herói para que ele se pareça com um velho. Assim ele pode executar sua missão de chegar até a casa de sua amada Penélope, matar os inimigos e retomar suas posses.

O velho foi acolhido por Eumeu, servo de Ulisses que cuida de seus porcos. Após a tradição ser cumprida - o hóspede ser alimentado, agasalhado e bem recebido - o servo ouve a história da origem e andanças do estranho.

Agora vamos para o Livro ou Canto XV, e nele voltaremos a encontrar o jovem Telêmaco, que vimos lá nos quatro primeiros cantos, na "Telemaquia".

Para a leitura da postagem anterior, clicar aqui.

William


Bibliografia:

HOMERO. Odisseia. Tradução de Manuel Odorico Mendes. Edição de Antonio Medina Rodrigues. - 2. ed. - São Paulo: Ars Poetica: Editora da Universidade de São Paulo, 1996. - (Coleção Texto & Arte; 5).


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