Refeição Cultural
Mesmo com dificuldades para ler nesses dias, não por falta de tempo, mas por falta de cabeça para literatura, poesias e estudos, estou seguindo na leitura diária de 5 poemas de Castro Alves como planejei fazer: declamar para mim mesmo todos os poemas de Espumas Flutuantes, de 1870.
Hoje foi o 4º dia. Os poemas lidos foram: "O 'adeus' de Tereza", "A volta da primavera", "A Maciel Pinheiro", "A uma taça feita de crânio humano" e "Pedro Ivo".
Li um pouco sobre o personagem Pedro Ivo, que faz parte da história das lutas dos pernambucanos. Ele participou da Revolução Praieira, ocorrida entre 1848 e 1850. O poema é um pouco longo, mas gostei dele. Gravei a leitura da parte 3 (ver aqui).
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No 3º dia de leitura, li: "O fantasma e a canção", "O gondoleiro do amor", "Sub Tegmine Faji", "As três irmãs do poeta" e "O voo do gênio". Desses, fiz o vídeo lendo o gondoleiro (ver aqui).
"O fantasma e a canção
(...)
Bati a todas as portas
Nem uma só me acolheu!..."
- "Entra" - : Uma voz argentina
Dentro do lar respondeu.
- "Entra, pois! Sombra exilada,
Entra! O verso - é uma pousada
Aos reis que perdidos vão.
A estrofe - é a púrpura extrema,
Último trono - é o poema!
Último asilo - a Canção!..." (p. 36)
Viram que interessante esse final do poema!
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No 2º dia, li os poemas "O laço de fita", "Ahasverus e o gênio", "Mocidade e morte", "Ao dous de julho" e "Os três amores".
Gravei a leitura do Ahasverus (ver aqui) e novamente li um pouco a respeito da história, o 2 de julho de 1823 e a batalha do Pirajá, na Bahia.
Ahasverus, segundo a nota no livro, é um dos nomes de um judeu errante condenado a vagar pelo mundo sem descanso por ter negado descanso a Jesus na porta de sua casa quando os romanos o levavam ao calvário.
É isso. Vamos lendo um pouquinho de poesia por dia e conhecendo a poética de Castro Alves.
William
Bibliografia:
ALVES, Castro. Espumas Flutuantes. O Estado de São Paulo/Klick Editora, 1997.
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