quarta-feira, 18 de setembro de 2024

O Hamas conta o seu lado da história (2)



Refeição Cultural 

"Aqui, lembramos que o problema judaico, em essência, era um problema europeu, enquanto o ambiente árabe e islâmico foi, ao longo da história, um refúgio seguro para o povo judeu e para outras pessoas de outras crenças e etnias. O ambiente árabe e islâmico foi um exemplo de convivência, interação cultural e liberdades religiosas." (p. 75)


O regime político sionista que governa a região da Palestina como ocupante invasor, denominado hoje Estado de Israel, de Benjamin Netaniahu, segue matando diariamente palestinos e árabes dentro e fora da Palestina de todas as formas conhecidas e ainda inovadoras na forma de matar.

Entre ontem e hoje, centenas de pessoas árabes foram vítimas no Líbano de explosões simultâneas de aparelhos pagers e walkie-talkies de membros do Hezbollah. 

Os atentados foram atribuídos pelas vítimas ao governo de Israel. Morreram mais de 20 pessoas, entre elas crianças, e centenas tiveram ferimentos nas mãos, nos rostos e na região do abdômen. 

Semanas atrás, uma das principais lideranças políticas dos palestinos, Ismail Hanié, foi assassinado no Irã. 

Leio as declarações e versões dos palestinos, através de suas lideranças do Hamas neste livro, como alguém preocupado em ouvir os dois lados do conflito. 

Pergunto a vocês, amigas e amigos leitores do blog, se vocês têm facilidade de acesso ao que dizem os palestinos? Sei que não. Só nos chega a voz do colonizador, do invasor, dos donos do poder hegemônico do mundo ocidental, a voz dos capitalistas imperialistas.

Então, é importante a leitura do lado massacrado deste conflito, a versão dos povos árabes e palestinos.

Informa o Hamas:

1. O Movimento de Residência Islâmica "Hamas" é um movimento palestino de libertação nacional e resistência islâmica. Seu objetivo é libertar a Palestina e confrontar o projeto sionista. Sua referência é o Islã, que determina seus princípios, objetivos e meios. O Hamas rejeita a perseguição a qualquer ser humano ou a subversão de seus direitos, por motivos nacionalistas, religiosos ou sectários. (p.74/75)

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Ler e estudar, ouvir todos os lados e pensamentos, é parte da formação política da cidadania de um mundo democrático. 

William 


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