domingo, 1 de setembro de 2024

99 de 100 dias



99. Saí para uma caminhada reflexiva. Domingo de sol, calor intenso. O ipê amarelo que vi ontem (foto) estava bem mais carregado e cheio de flores. A sequidão ajuda na florada. Assim como a natureza responde ao tempo, minha natureza deve responder ao meu tempo.

Entre hoje e amanhã conclui-se uma jornada reflexiva de 100 dias buscando de uma forma ou de outra compreensões, sentidos, razões, mudanças possíveis. Que coisa complexa e difícil foi essa jornada! 

É tempo de definir algumas coisas, decidir o que não fazer mais, o que desistir de tentar alcançar, o que perseguir ao acordar diariamente. 

Meu tempo está correndo enquanto estou andando como um descadeirado. Óbvio que vai faltar tempo para as coisas que ainda gostaria de fazer. (Mesmo que eu e o mundo duremos décadas!)

Então, o que não vou mais perseguir ou sonhar em conseguir? (Tempo para responder...)

(...)

Abro mão a partir de agora de duas coisas que afetam muito minha psique: a consideração da instituição Sindicato dos Bancários de São Paulo Osasco e região e a organização daquilo que chamamos de lar, a casa onde vivemos. 

Abro mão. Não sonho mais com isso. Além de perceber que são coisas que não vão rolar, são coisas que não dependem de mim exclusivamente, é tempo de lidar com essas realidades de outra forma. Aliviar minha psique da forma que ainda for possível. Preciso acordar diariamente sem que essas insatisfações continuem me matando. Já basta a política me matar.

Definidas duas coisas que não estarão mais no meu horizonte ao amanhecer, tenho que decidir pelo que caminharei sabendo que não há caminhos, mas que os caminhos se fazem ao andar. Qual será ou serão minhas utopias ao acordar?

William (pelo que se dará o "will i am"?)

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