domingo, 8 de setembro de 2024

Operação Cavalo de Tróia (8) - J. J. Benítez



Refeição Cultural 

O Diário do Major detalha como se dará a "Operação Cavalo de Tróia" durante os onze dias nos quais a nave e os viajantes ficarão em Betânia e Jerusalém no Ano 30.

"A segunda - a mais arriscada e atrativa, sem dúvida - obrigava ao abandono do 'berço' por um dos exploradores, que deveria misturar-se com o povo judeu daquela época, convertendo-se em excepcional testemunha dos últimos dias de Jesus, o Galileu. Esse era o meu 'trabalho'." (p. 72)

Benítez descreve como o viajante no tempo, o Major, se preparou por dois anos, para se misturar ao povo judeu dos anos trinta.

LINGUAGEM 

"Boa parte desses vinte e um meses dediquei ao duro estudo da língua falada por Cristo: o aramaico ocidental ou galileu (...) não me foi muito difícil localizar os três únicos rincões do planeta onde ainda se fala o aramaico ocidental: a aldeia de Ma'lula, no Antilíbano e as pequenas povoações, hoje totalmente muçulmanas, de Yubb'adin e Bah'a, na Síria." (p. 72)

E depois o astronauta ainda aprendeu noções básicas de grego e do hebreu mishinico, que também se falava na Palestina de Cristo.

LOCAL NO ANO 30

(...) os especialistas do Projeto Cavalo de Tróia haviam avaliado que o Monte das Oliveiras era a zona apropriada para base do 'berço'. Sua proximidade da aldeia de Betânia e Jerusalém o havia convertido em lugar estratégico para o 'descenço'." (p. 75)

Comentário: não sei por que a palavra "descenço" aqui. Segundo o dicionário Aurélio "descenso" significa "descida", o que contemplaria a semântica da frase.

QUANDO NO ANO 30

A operação se daria no ano 30 entre os dias 30 de março e 9 de abril, onze dias.

O lançamento do módulo ou "berço" na viagem no tempo seria em 30 de janeiro de 1973.

TRIPULAÇÃO 

A nave ou "berço" ou ainda "módulo" será tripulada pelo Major e por seu companheiro, apelidado no Diário de "Eliseu", responsável por permanecer os onze dias dentro da nave no Monte das Oliveiras. 

O DISFARCE DO MAJOR ENTRE OS JUDEUS

"(...) Como estrangeiro (minha atuação e costumes haviam sido escolhidos pela Operação Cavalo de Tróia como os de um comerciante grego de vinhos e madeira), sabia perfeitamente quais eram minhas limitações neste sentido. Não obstante, na suposição de uma emergência, sempre existiria o recurso da minha volta ao módulo." (p. 84)

Terminei a leitura do dia com o lançamento da nave na viagem ao passado... agora é andar entre Jesus e seus discípulos. 

É isso!

William 


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