COMO SE NÃO HOUVESSE AMANHÃ
Desde o feijão com arroz de minha mãe,
desde os dias tranquilos na Praia Grande,
me esforço em apreciar o instante
como se não houvesse amanhã.
Voltar às águas de Porto de Galinhas
foi uma dessas veredas não planejadas.
E ao nadar no azul turquesa do mar
senti a vida me falar "aprecie"
como se não houvesse amanhã.
Uma cerveja gelada, com moderação;
a brisa fresca ouvindo o som musical do mar;
até a música da charla portenha com o yeísmo
(no hotel só tem argentinos);
tudo a ser apreciado
como se não houvesse amanhã.
Sigamos descobrindo.
O passado eu não domino.
O futuro está vindo.
Farei o meu caminho.
William
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