terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Blog Refeitório Cultural - Retrospectiva 2024



(TEXTO EM CONFECÇÃO: ATUALIZADO EM 11/1/25, ÀS 9H20)


O ANO DE 2024

Janeiro

Ao reler as quinze postagens do mês de janeiro, percebi o quanto meu texto se tornou mais denso e maduro após os anos iniciais do blog. Só nesse período de um mês, a revisão e diagramação em word para o formato de caderno deu 70 páginas.

Fiz textos comentando os dois livros que li: um sobre o presidente Lula - "LulaLivre * LulaLivro" (ler aqui)- e o outro a respeito de um clássico da literatura - "As aventuras de Tom Sawyer", do norte-americano Mark Twain (ler aqui). Fiz um texto sobre filmes; dois capítulos da série "Natais"; e até um poema "Oração do ateu".

Desenvolvi temas complexos nos artigos do mês sobre política e as big techs. Alguns temas abordados por mim no mês: documentário com Noam Chomsky a respeito do fim do sonho americano (ler aqui); gestão de saúde e a Cassi; e comentei reportagens das revistas atuais e antigas (2005) de CartaCapital.

Amizades novas: conhecemos uma família de professores muito legais.

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Fevereiro

O mês foi marcado por minha segunda visita a Cuba. Abracei a oportunidade de retornar ao país socialista para ampliar minha experiência e conhecimento adquiridos em 2023, quando participei do 1º de Maio dos cubanos. Desta vez, participei da 32ª Feira Internacional do Livro em Havana.

A viagem foi extraordinária, deu tudo certo novamente. Conciliei os dias do pacote da Feira do Livro, hospedado em hotel, com alguns dias hospedado na Casa de Isabel. Tive oportunidade de conhecer Frei Betto, Conceição Evaristo, Ailton Krenak e Emicida. E conheci a companheira Telma Araújo, uma militante da solidariedade a Cuba, que organiza brigadas e viagens ao país.

As palestras do dominicano me marcaram profundamente. Agora sou leitor de Frei Betto. Viajei horas ao lado de Conceição Evaristo, outro momento marcante de minha viagem. Conversamos a viagem toda.

Um fato importante nas questões pessoais foi a entrega de um imóvel que alugamos por muito tempo por causa da minha transição de trabalho entre Brasília e Osasco. Fiz até um texto da série "Lembranças", o Capítulo 14, com reflexões profundas sobre o tema e também refletindo a vida (ler aqui).

Nas leituras, finalizei a leitura do livro "Pedagogia da autonomia", de Paulo Freire. Foi o terceiro livro que li do educador brasileiro. A postagem a respeito da leitura ficou para depois, li no kindle e não consegui escrever a respeito (fiz texto depois: ler aqui).

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Março

Como disse acima, meus textos de março são densos, com história e política na essência deles. Ao finalizar a revisão do mês, o caderno em word já soma mais de duzentas páginas.

Nos destaques do mês, tivemos os 60 anos do Golpe de 1964, as eleições da Cassi e minha participação como palestrante no planejamento da Unafisco Saúde, em Brasília (DF). 

Os textos sobre Cuba estão muito bons, modéstia à parte. No de número IV (ler aqui) faço uma analogia na forma como Brasil e Cuba tratam suas histórias. Enquanto nosso governo decidiu não falar dos 60 anos do Golpe de 1964, o cubano fala de história todos os dias, e foi assim que o país socialista comemorou os 65 anos da vitória revolucionária em 1959.

Reforcei em artigo (ler aqui) minha tese de que as autoridades brasileiras querem que Bolsonaro fuja para não terem que prendê-lo. Ainda penso o mesmo. Completamos dois anos de impunidade desse sujeito lesa-pátria e genocida. Ele e seus "parças" passaram o ano perambulando por aí, destruindo provas e só no fim do ano um general de merda foi preso com todo o luxo que um general está acostumado.

Não poderia deixar de destacar o artigo que fiz em março sobre a "Cultura do cancelamento" (ler aqui). Tema segue atualíssimo!

Ao reler os textos de março, tive a impressão que estava bastante inspirado naquele mês, os textos têm informações relevantes. 

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Abril

Comecei o mês fazendo um texto avaliativo sobre minha vida ao completar 55 anos. Concluí que minha existência foi de acaso em acaso até chegar onde cheguei. Mas fui esforçado e tentei levar uma vida correta, isso tenho claro. (ler aqui)

Se em março fiz vários artigos complexos, em abril foram os textos da série "Diário" que tiveram profundidade filosófica e política. Um exemplo de reflexão pode ser lida aqui em um texto no qual cito uma conclusão de Nelson Mandela sobre as formas de se enfrentar os inimigos, minha opinião sobre os fascistas atuais.

O mês foi de desafios no quesito saúde, a família em Uberlândia enfrentou doenças. Felizmente superamos e todos estão bem. 

Ajudei meu pai a renovar sua carta de motorista em São Paulo. Contamos com o apoio da família do tio Delcídio. Sou grato por isso.

Li e ou finalizei a leitura de 4 livros: A Faca da Catacumba - Arnaldo Onça (ler aqui), Mulheres são tudo isso e muito mais - Org. Cleusa Slaviero (ler aqui), Canção para ninar menino grande - Conceição Evaristo (ler aqui), O marxismo ainda é útil? - Frei Betto (ler aqui).

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Maio

O mês começou com as consequências trágicas das inundações do Rio Grande do Sul, ocorridas a partir do final de abril. A culpa é dos humanos, não é da natureza.

Fiz uma postagem com frases conceituais tiradas do livro de Paulo Freire Pedagogia da Autonomia - ler aqui. São lições profundas cada uma das frases. Vale a pena reler sempre aquelas ideias-chave.

Eu estava lidando com a questão pessoal da dúvida se deveria editar em forma de livro as minhas memórias sindicais, que escrevi em 39 capítulos no blog A Categoria Bancária. A decisão foi seguir adiante, pois já havia investido recursos na produção do material. Falta a revisão final e a impressão para o ano de 2025.

Comecei no dia 26 uma série de postagens reflexivas a serem feitas diariamente nos cem dias seguintes, pensando um pouco sobre o que fazer de minha vida. Nesta aqui faço uma declaração contundente a respeito da falta de democracia no Brasil. 

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Junho

Na releitura dos textos diários "Cem dias" fiquei impressionado com alguns deles, têm reflexões interessantes. Por mais que sejam pessoais, são avaliações da vida coletiva, principalmente do ponto de vista de alguém que foi dirigente nacional dos bancários por duas décadas.



(texto em produção, não finalizado)


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